Pelo menos mais dois homens de confiança do ex-presidente Jair Bolsonaro foram presos também na manhã desta quarta-feira em operação da Polícia Federal, em Brasília. São dois ajudantes de ordem e seguranças do ex-presidente. Um deles é o ex-policial Max Guilherme, ex-assessor especial de Bolsonaro.
Outros presos são Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, Sérgio Cordeiro, ex-assessor e segurança de Bolsonaro, e João Carlos de Sousa Brecha, secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ). Um outro assessor, Marcelo Câmara, foi alvo de busca e apreensão. Todos viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente.
Todos os presos teriam envolvimento nas as inserções falsas de informações sobre o cartão de vacina do então presidente e seus familiares, entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. A alteração das informações tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários, informou a Polícia Federal.
Na casa de Bolsonaro, no Jardim Botânico, em Brasília, o aparelho de telefone celular utilizado pelo ex-presidente foi aprendido pelos agentes. Os agentes federais informaram que Bolsonaro se recusou a fornecer a senha do aparelho.