Engana-se quem acredita que no MDB o debate sobre nomes à disputa para Prefeitura de Rio Branco esteja polarizado em apenas dois, como noticiado durante a semana. A ex-deputada federal Mara Rocha confirmou ao ContilNet, nesta sexta-feira (12), que foi convidada a entrar na corrida eleitoral de 2024.
“Embora tenha recebido convite para lançar uma candidatura para prefeita, acredito que ainda é cedo”, ponderou a ex-parlamentar que também é jornalista e empresária, sem descartar a possibilidade de concorrer ao pleito e sem revelar quem teria feito o convite.
Mara Rocha foi a deputada federal mais votada no Acre nas eleições de 2018, pelo PSDB, tendo obtido, no cômputo geral em todo o estado, o total de 40.047 votos, sendo que, destes, 30.146 somente em Rio Branco. Cumpriu um mandato só na Câmara Federal até o final de janeiro deste ano.
Na eleições de 2022 não concorreu à reeleição porque optou em ser candidata à governadora, por seu atual o partido, o MDB, pleito do qual saiu com uma votação de 47.173, ficando em terceiro lugar atrás de Jorge Viana(PT), 2º, e Gladson Cameli (PP), eleito e atual governador.
Sobre as recentes discussões acirradas entre os emedebistas à respeito do processo eleitoral que se avizinha, Mara foi comedida na palavras. “Acredito que o MDB irá tomar a decisão que for mais conveniente a ele”, sintetizou.
Vale lembrar que houve uma polarização acirrada no debate entre as Executivas . De um lado, a Regional, presidida pelo ex-deputado Flaviano Melo, de portas abertas para o ex-prefeito Marcus Alexandre e, de outro, a Municipal que é presidida pelo deputado estadual Emerson Jarude e pleiteia ser o nome do partido na corrida eleitoral pela Prefeitura de Rio Branco.
Os posicionamentos antagônicos renderam discussões na Câmara Municipal, protagonizada pelo vereador Marcos Luz, contrário ao ingresso do ex-petista no glorioso; e na Assembleia Legislativa (Aleac) quando o líder da bancada estadual, deputado Tanízio Sá, se pronunciou rechaçando o apoio de Jarude ao vereador Luz, após a emissão de Nota Oficial da direção, assinda pelo presidente Flaviano Melo “desautorizando” os parlamentar a falar pelo partido.