Marfisa diz que analisa renúncia do cargo de vice e fala sobre ida ao governo

De acordo com o apurado, a esposa do senador Sérgio Petecão (PSD) chegou a ser cotada para assumir uma pasta na área social

A vice-prefeita de Rio Branco, Marfisa Galvão (PSD), ainda aguarda definição do governo do Estado em relação à possibilidade de assumir uma secretaria na gestão de Gladson Cameli (Progressistas). Paralelo a isso, ela analisa independentemente de que a nomeação venha a se concretizar, renunciar o cargo para o qual foi eleita ao na chapa com o prefeito Tião Bocalom (Progressistas) para Prefeitura de Rio Branco.

A ida de Marfisa para o governo está sendo cogitada há mais de 10 dias, porém as tratativas não avançaram. “Até agora foram apenas algumas conversas, nada oficial. Tenho maior carinho e respeito pelo secretário Lauro da assistência social do estado. Sou bem recebida e bem tratada pelos demais secretários. Isso já basta, respeito é tudo! No momento permaneço como vice prefeita e continuo analisando uma possível renúncia ou pedido de licença do mandato por questões políticas e pessoal”, disse com exclusividade ao ContilNet nesta quarta-feira (24).

Marfisa Galvão. Foto: Ascom

Mesmo como vice-prefeita de Tião Bocalom, na Prefeitura de Rio Branco, Marfisa Galvão não esconde seu descontentamento, desde quando foi exonerada do cargo de secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do Município, cargo que acumulava com o de vice-prefeita.

“Como vice prefeita, não consigo desenvolver um bom trabalho, devido à falta de confiança de alguns gestores municipais. O trabalho não avança! Falei com o Bocalom que seria difícil trabalhar dessa forma. Ele sabe disso. Estou me esforçando para continuar trabalhando e sempre me surpreendo com alguns questionamentos. Eu só quero trabalhar”, enfatizou.

De acordo com o apurado, a esposa do senador Sérgio Petecão (PSD) chegou a ser cotada para assumir uma pasta na área social, ou mesmo a recentemente recriada Secretaria da Mulher. Na ocasião em que as notícias a respeito começaram a circular, ela afirmou que, “iria de olhos fechados. Sei que lá poderia fazer muito mais pelo nosso estado”.

Com o rompimento político entre o prefeito de Bocalom e o senador Petecão, a ida de Marfisa para o governo poderia sinalizar uma reaproximação política do senador Petecão e seu grupo político com o governador Gladson Cameli, de quem esteve em lado oposto nas últimas eleições.

PUBLICIDADE