O caso dos três médicos bolsonaristas do Acre que tiveram conversas vazadas debochando do quadro de saúde da ministra Marina Silva, ganhou repercussão nacional nesta semana. A denúncia foi feita com exclusividade ao ContilNet no último domingo (7).
Após receber comentários negativos, dois, dos três profissionais envolvidos no caso, desativaram os perfis nas redes sociais. São eles: Nilton Torrez Chavez e Jorge Lucas da Fonseca. A informação foi checada pela reportagem nesta quinta-feira (11).
A penas a médica Grace Mônica Alvim Coelho continua com os perfis ativos. A publicação mais recentes da ginecologista, foi um post ironizando a operação da Polícia Federal que investiga se o comprovante de vacinação contra a Covid do ex-presidente Bolsonaro é falso. “Se exigirem exame de Covid-19 do Bolsonaro, queremos bafômetro do Lula, Alzheimer de Lula, e alfabetização da Dilma”, compartilhou Grace.
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Os médicos serão investigados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM/AC) e pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), já que atuavam em hospitais públicos do Acre.
Entenda o caso
O caso ganhou repercussão após os médicos usarem o grupo de WhatsApp denominado “Médicos Unidos” para zombar sobre o estado de saúde da ministra, que estava internada no Instituto do Coração (InCor).
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O médico Jorge Lucas da Fonseca compartilhou o print de uma notícia sobre internação de Marina. No print, ele faz questionamento: “Ué não era vacinada”.
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Logo em seguida, o mesmo médico indaga: “Será que ela não tomou a vacina?”. A médica Grace Monica Alvim Coelho, ex-secretária de Saúde do Acre, comentou: “Coisas da vida… E da vacinação!”. Por sua vez, o médico Nilton Torrez Chavez, diz: “Kkkk tomara que os vírus da covid estejam bem”. E Jorge Lucas completa também gargalha e complementa: “Kkkkkk num é”.