Após a denúncia e repercussão de um possível caso de racismo praticado por alunos da Escola João Calvino, em Rio Branco, na última sexta-feira (26), o Ministério Público do Acre (MPAC) instaurou procedimento investigativo para apurar os fatos que envolvem adolescentes durante uma partida dos Jogos Escolares 2023.
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Respondendo pela Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos, o promotor de Justiça Tales Tranin, titular da Promotoria de Execuções Penais, informou que logo ao tomar conhecimento do caso tomou as devidas providências.
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“Estamos reunindo as informações necessárias para proceder com os encaminhamentos que o caso requer. Por se tratar de adolescentes, portanto menores, após pronto o caderno investigatório, o caso será encaminhado à Delegacia Especializada de Infância e Juventude. Lembrando que menores não cometem crimes, eles cometem atos infracionais, neste caso, racismo ou injúria racial, o que ainda estamos investigando”, explicou.
O caso se tornou público após a veiculação de um vídeo nas redes sociais que mostra alunos da escola anfitrião proferindo gritos contra jogadores da escola adversária, Águias do Saber. “Macaco” era a palavra mais sonora entre os expectadores da partida na quadra da escola João Calvino.
De imediato, ainda no final de semana, a escola foi punida com a suspensão de sua participação nesta edição dos Jogos Escolares, por meio de nota oficial assinada pelo secretário de Educação, Cultura e Esportes (SEE), Aberson Carvalho, e pelo secretário adjunto de Esporte, Carlos Gouveia.