Nesta quinta-feira (04), Euclides Alves de Oliveira, de 32 anos, foi julgado pelo corpo de jurados da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco por ter assassinado sua ex-esposa com tiros no rosto, abdômen e braço, na frente do filho do casal, de apenas 1 ano de idade.
O crime teria acontecido em Cobija, na Bolívia. Após ter matado a esposa Jéssica dos Santos de Paula, o réu fugiu para o Acre, que faz fronteira com a cidade do país vizinho. No total, o taxista foi condenado a cumprir em regime fechado, 23 anos e 4 meses de prisão.
O fato do crime ter sido cometido na frente da criança foi agravante para sua penalidade. A situação ocorreu no ano de 2018 e foi motivada por ciúmes da vítima. Conforme as informações reunidas durante o processo, o acusado e Jéssica tinham se separado e depois reataram o relacionamento, mas ele soube que ela teria se relacionado com outra pessoa durante o período em que não estavam juntos.
Em razão desse fator, o júri popular o considerou culpado, tendo restado claras as qualificadoras de feminicídio (quando o crime de homicídio é cometido em razão da condição de sexo feminino da vítima) e por motivo fútil (ciúmes).
Atualmente, o homem estava preso por tráfico de drogas, o que para a juíza de Direito Luana Campos, demonstra a periculosidade e sua “ascensão criminosa”. A denúncia do caso foi feita pelo Ministério Público do Acre (MPAC).