A Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC), celebrou na última quarta-feira (24), um ano do projeto Rede Humanizada de Meninas e Meninas (Rhuamm). O programa da DPE/AC visa contribuir com a articulação dos casos envolvendo crianças em situação de extrema vulnerabilidade e violências e foi idealizado a partir do caso do menino Rhuan Maycon, de 9 anos, que foi assassinado pela mãe e pela madrasta.
O projeto Rhuamm é coordenado pelo Núcleo da Cidadania. São parceiros do Projeto Rhuamm o Tribunal de Justiça do Acre, Ministério Público, Defensoria Pública da União, Ministério Público do Trabalho, Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Sebrae, Polícia Militar, Centro Universitário Uninorte e Prefeitura de Rio Branco, por meio do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, SASDH, Seme, Centro Especializado de Referência em Assistência Social, Semsa, Centro Pop e Conselho Tutelar.
Relembro o caso
As acreanas Rosana Auri da Silva Candido e Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, foram acusadas de torturar, assassinar e esquartejar o menino Rhuan Maycon, de apenas 9 anos, no ano de 2019. Elas saíram do Acre em 2014 e se mudaram para o Distrito Federal, local onde os crimes aconteceram.
Conforme as informações do caso, as acusadas praticaram o crime enquanto o garoto dormia. Depois de o matarem com golpes de faca, as mulheres o teriam esquartejado e tentado queimar partes do corpo na churrasqueira da residência.
As duas chegaram a decepar a parte íntima da criança. Segundo o Ministério Público do Acre (MPAC), elas “castraram e emascularam a vítima clandestinamente” e “impediram que Rhuan tivesse acesso a qualquer tratamento ou acompanhamento médico”. O cenário chocou não somente a população do Acre e Distrito Federal, como todo o Brasil.