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“Se a esquerda do Acre não se unir, vai ser o mesmo fracasso das eleições passadas”, diz Sanderson

Por Lamlid Nobre, ContilNet

Sanderson Moura. Foto: Reprodução

O advogado e filósofo Sanderson Moura, que concorreu a senador pelo Psol, declarou ao ContilNet que, se não quiserem amargar o mesmo saldo negativo nas próximas eleições municipais, os partidos deste campo precisarão se unir.

“Acredito que o erro que foi cometido pelo PT nas eleições passadas é reconhecido pela maioria das pessoas. Houve um prejuízo muito grande com aquela indefinição. Poderia sim ter tido uma aliança no campo da esquerda, mas infelizmente a estratégia foi muito infantil que resultou num total esfacelamento da esquerda nas eleições passadas, com resultado pífio. Depois houve algumas reuniões com partidos do campo da esquerda como PT, PSol, PV, PC do B e existe um forte sentimento de que é importante construir uma unidade para a Prefeitura de Rio Branco nas eleições de 2024”, analisou.

Indagado se é candidato a prefeito de Rio Branco, principal foco da disputa eleitoral que se avizinha, Sanderson Moura, disse que é um “soldado do partido”, embora as discussões ainda estejam muito insipientes.

“Não coloquei meu nome para disputar nenhum cargo para no futuro poder estudar os passos e quando puder trabalhar em algum pleito, ser mais consistente, inclusive com a possibilidade do PSOL ter um nome para prefeito de Rio Branco. A discussão ainda está aberta podendo vir a ser também o professor Nilson [Euclides, que disputou o governo]”, acrescentou.

Sanderson defende um amadurecimento do debate em torno da unidade nas articulações dentro do campo da esquerda e centro-esquerda, incluindo as lideranças dos vários partidos. “Todas as pessoas que foram candidatas nas eleições passadas no campo da esquerda são importantes no processo eleitoral: Nazaré Araújo, Jenilson Leite, o professor Nilson, Jorge Viana. Agora precisamos sentar para podermos nos entender politicamente e eleitoralmente”, ponderou.

Ele pontua que, inclusive, “o contexto é favorável com Lula presidente”, mas se esse não for o entendimento, o Psol não descarta ter candidatura própria.

“Nós precisamos ter um encaminhamento mais claro, o que deve acontecer ainda este ano, mas somente em setembro ou outubro que o partido deve se definir. O PSOL quando diz que tem candidato tem mesmo, então se essa for a nossa decisão, nós vamos até o fim. Por isso é importante debater com maturidade essa unidade agora e eu acho que é possível depois do fracasso total que foi a eleição passada”, concluiu.

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