A juíza Gabriela Hardt, substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, manifestou seu interesse em ser removida no âmbito da operação Lava Jato, conforme divulgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). As informações são da GloboNews.
Hardt é juíza substituta da 13ª Vara Federal, onde tramitam os processos da operação. A magistrada assumiu as ações relacionadas à Lava Jato após o afastamento do juiz titular Eduardo Appio, que está sendo investigado por suposta ameaça a um filho de desembargador.
Antes de assumir o lugar de Appio, a juíza já havia atuado como substituta do ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil) em casos relacionados à operação. Em 2019, ela proferiu uma condenação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no processo do sítio de Atibaia.
No entanto, essa decisão foi posteriormente anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, a juíza também enfrentou acusações de plágio em relação a uma sentença do agora senador Moro, utilizada em um dos processos.
Manifestação do TRF-4
De acordo com o TRF-4, não é possível afirmar no momento se a juíza conseguirá ser removida da 13ª Vara, uma vez que o processo ainda está em andamento até segunda-feira, 29. Hardt, inclusive, pode desistir e continuar em Curitiba.
Após o cumprimento dos prazos estabelecidos por lei, o pedido de remoção será encaminhado ao Conselho de Administração. “Somente após julgado o feito pelo colegiado é que restará sacramentada, então, eventual remoção”, informou o Tribunal em nota.