Após conversa com Alysson, ex-prefeito Rodrigo Damasceno pode se filiar ao PP

Damasceno é médico e foi prefeito de Tarauacá. Nas eleições de 2022, foi candidato à deputado federal pelo Podemos

O ex-prefeito de Tarauacá, o médico Rodrigo Damasceno, revelou ao ContilNet que teve uma conversa com o secretário de Governo Alysson Bestene sobre uma possível filiação no Partido Progressistas (PP).

Rodrigo afirmou que foi uma conversa muito positiva e que vê com bons olhos essa possibilidade. “Iniciamos as tratativas e tenho um carinho muito grande pelo PP. Agora é estreitar a relação e eu estou com uma boa perspectiva de que vai dar certo a caminhada juntos”, disse.

O convite foi feito por Alysson Bestene, um dos maiores articuladores do PP. Foto: cedida

Ao ser questionado sobre os possíveis adversários, o ex-prefeito afirma que vê o campo mais polarizado com a atual prefeita do município.

“Eu vejo nesse sentido, a gente está fazendo uma frente de união com as pessoas que não estão participando da gestão atual e o nosso intuito é fazer uma equalização de forças para que a gente entre numa disputa fortalecida”, explicou.

Rodrigo disse ainda que sempre relembra que não é possível ganhar uma eleição sozinho. “Uma eleição majoritária, a gente tem que contar com o apoio de muitos e é o que estamos construindo”.

Nas eleições passadas, Rodrigo Damasceno foi candidato à deputado federal pelo Podemos. Foto: ContilNet

Durante a sua gestão em Tarauacá, o ex-prefeito relembrou que foram realizadas diversas obras na cidade e que marcou também uma transição de algumas perspectivas. “Era daquela ideia de que a prefeitura era um grande cabide de empregos. A gente mudou um pouco isso, até pela legislação que obriga, como os concursos públicos que resgatamos depois de 10 anos. Hoje o cenário se mostra nesse sentido, do bem público ser usado como impulsionador do crescimento da cidade e não como uma forma de assistencialismo onde a cidade não prospera”, lembrou.

Damasceno relembrou também que quando tentou reeleição para a prefeitura, a população ainda não havia entendido a mensagem da sua gestão, mas depois de 4 anos o seu nome estava bem cotado para retornar à prefeitura, mas por decisão pessoal, acabou não disputando uma nova eleição.

“Mas agora está pacificado essa situação e eu coloco meu nome à análise dos partidos. Eu digo sempre: ninguém é candidato por si mesmo… se os partidos chegarem a esse entendimento e as pessoas tiverem essa vontade, meu nome está à disposição para retornar para a disputa e a possibilidade de voltar para a prefeitura de Tarauacá”, finalizou.

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