O senador Marcio Bittar (União Brasil-AC), reafirmou, nesta segunda-feira (12), através de suas redes sociais, que não há possibilidade de coligação de partidos de centro e de direita com a esquerda para as eleições municipais de 2024, na Capital e tampouco no interior. Filiado ao União Brasil, Marcio Bittar tem inserção no PL, Republicanos e outras siglas que se identificam como de direita.
Entre os partidos de esquerda estão, em ordem de importância eleitoral no Acre, o PT, PDT, PSB, PC do B. PV, PSOl e Rede. Ao amontoado de siglas, no Acre, pode se somar também o PSD, do senador Sérgio Petecão, que, em nível federal, apoia o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que, na capital Rio Branco, apoiaria uma candidatura apontada por esses partidos.
O ex-esquerdista Marcio Bittar, ex-militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), também conhecido como “Pecebão”, através do qual integrou a juventude comunista e fez curso de agitação e estratégica política em Moscou, capital da então comunista União Soviética, também voltou a reafirmar sua conversão à Direita. Bittar foi apoiador e homem de extrema confiança do então presidente Jair Bolsonaro, que o fez relator do Orçamento Geral da União (OGU), cargo cobiçado por todos os parlamentares do Congresso Nacional.
“Tenho meus valores, então eu não vou participar de nada, por mais que pudesse ser vantajoso para mim. Se me dissessem: ‘tem uma aliança aqui que você ganha a eleição mais fácil. É com a esquerda? Não vai dar, não vai porque não vai dar certo, eu não concordo com as mesmas coisas”, disse o senador em suas postagens.