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Bocalom explica problema na distribuição de água em Rio Branco e pede desculpas à população

Por Suene Almeida, ContilNet

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, falou na manhã desta sexta-feira (16) sobre a situação da adutora que rompeu na Estação de Tratamento de Água II (ETA II). Os técnicos estão trabalhando desde a última segunda-feira (12) para resolver o problema. O gestor pediu desculpa pelos transtornos causados.

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Foto: Evandro Derze/Assecom

Tião Bocalom informou que o tubo responsável pelo abastecimento de 60% da cidade de Rio Branco estourou, com isso, 53 bairros tiveram a distribuição de água comprometida. Mesmo em meio ao frio intenso, os técnicos do Serviço de Água e Esgoto (Saerb) trabalharam dia e noite na tentativa de consertar a adutora. “A nossa equipe trabalhou durante a madrugada toda e conseguiu fazer um paliativo, mas não está resolvido. Foi contratada uma empresa de São Paulo para resolver o problema em definitivo”, diz.

Foto: Evandro Derze/Assecom

De acordo com o diretor-presidente do Saerb, Enoque Pereira, a adutora está localizada em um terreno maciço que se movimentou, ocasionando o rompimento. Ele pediu paciência da população para que o problema seja resolvido:

“Nossos técnicos estavam próximo ao rio, no barranco, na madrugada em meio a um frio intenso tentando resolver de modo definitivo o problema que foi criado. Esse problema não foi criado pela estrutura do Saerb, a captação está em um terreno maciço, que está se mexendo e ele forçou a adutora que se rompeu”, explica.

O prefeito da capital pediu desculpas pelo problema e comunicou que autorizou a contratação de uma empresa para perfurar poços:

“Nos desculpe, mas aconteceu. Estamos trabalhando para resolver um problema de mais de 20 anos, esse projeto foi mal feito, eram para ter dois canos levando água, não um só. Se um estoura, coloca o outro para funcionar. Já autorizei a contratação de uma empresa para perfurar poços e buscar água na rocha, pois não adianta ficar só com o rio. Faz mais de 20 anos que tem esse problema de não abastecer a cidade toda”, destaca.

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