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Busca pelos corpos dos cinco passageiros de submarino vai continuar

Por METRÓPOLES

OceanGate / Handout/Anadolu Agency via Getty Images

Reprodução

A Guarda Costeira dos Estados Unidos (EUA) confirmou nesta quinta-feira (22/6) a morte das cinco pessoas que estavam no submarino Titan, da empresa OceanGate. Na mesma coletiva, o contra-almirante John Mauger confirmou que as buscas pelos corpos dos passageiros vai continuar.

“É um ambiente incrivelmente desafiador lá no fundo do mar”, ressaltou o porta-voz. “Os destroços são consistentes com uma implosão catastrófica da embarcação, por isso continuaremos a trabalhar e vasculhar a área lá embaixo, mas não tenho resposta para perspectivas neste momento.”

O veículo desapareceu no último domingo (18/6), em meio ao Oceano Atlântico, após fazer uma expedição até os destroços do navio Titanic, a cerca de 3,8 mil metros de profundidade. Mauger afirmou que cinco peças de destroços do submarino foram encontrados próximos ao Titanic, o que caracteriza uma “implosão catastrófica” do submarino.

Cinco pessoas estavam no navio: Stockton Rush, diretor-executivo e co-fundador da OceanGate; Hamish Harding, 58 anos, bilionário britânico dono da empresa de aviação Action Aviation; Shahzada Dawood, empresário paquistanês e vice-presidente da Engro Corporation; Sulaiman Dawood, filho de Shahzada Dawood; Paul-Henry Nargeolet, 77 anos, ex-comandante da Marinha Francesa e um dos principais especialistas no naufrágio do Titanic.

Saiba quem são os 5 mortos no acidente com submarino da OceanGate.

As equipes de busca encontraram destroços da cabine de pressão do submarino em 3 grandes pedaços. Após encontrar o primeiro detrito que aparentava ser a parte externa da cabine onde os passageiros estavam a bordo, o porta-voz afirmou que essa foi “a primeira grande indicação de que houve um evento catastrófico”.

Quando uma segunda área de destroços com outro pedaço da cabine de pressão foi descoberta as autoridades puderam confirmar que o submersível foi implodido com seus passageiros dentro.

“Um ROV descobriu uma parte do casco do submersível a cerca de 500 metros da proa do Titanic no fundo do oceano. Em seguida, o robô encontrou outros destroços”, descreveu John Mauger. Os destroços foram localizados por um veículo operado remotamente (sigla em inglês, ROV), o robô francês modelo Victor 6000, que chega a grandes profundidades.

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