As partes que restaram do veículo desembarcaram em St. John’s, na região canadense de Newfoundland, trazidas pelo navio Horizon Arctic, usado nas buscas. Ele carregava um ROV, um veículo operado remotamente, utilizado nas operações que tentaram resgatar o Titan.
Os proprietários do ROV, da empresa Pelagic Research Services, confirmaram por meio de comunicado que suas equipes concluíram o trabalho de buscas que durou dez dias. Imagens mostram várias peças brancas que parecem fazer parte da estrutura do Titan.
A Guarda Costeira dos EUA comunicou na última segunda-feira (26) a abertura de uma investigação sobre o caso, assim como a Guarda Costeira canadense. Segundo informou na ocasião, os destroços do veículo estavam a 488 metros da proa do Titanic, naufragado em 1912, a quase 4 km de profundidade e a 600 km da costa leste do Canadá.
Espera-se que os destroços recuperados ajudem a compreender as causas da falha técnica do Titan, que perdeu contato com seu navio-mãe. Não foi informado, porém, o destino das partes do submersível.
Já no dia 22, quando as autoridades confirmaram a implosão, divulgou-se que cinco peças principais do submersível haviam sido localizadas por um robô—a primeira delas foi a parte traseira do veículo. Antes, a própria OceanGate havia dito acreditar que todos a bordo haviam morrido.
Além da possibilidade de implosão, depois confirmada, havia o fato de que a reserva de oxigênio do veículo havia acabado —as poucas informações públicas do Titan dão conta de que a reserva, no caso de cinco pessoas a bordo, era de cerca de 96 horas.
Paul-Henry Nargeolet, Hamish Harding, Sulaiman Dawood, Shahzada Dawood e Stockton Rush: vítimas de acidente com submarino da OceanGate no Atlântico Norte, próximo aos destroços do Titanic Reprodução