Dia da Imigração Japonesa: entenda a importância do povo para o Acre

Atualmente, diversos descendentes de japoneses vivem no Acre, chamados de nipo-brasileiros

Celebrado em 18 de junho, o Dia da Imigração Japonesa relembra a chegada deste povo no Brasil, em meados do século XX, durante uma crise econômica no Japão.

Em 1908, o navio Kasato Maru trouxe 165 famílias para trabalhar nos cafezais, na exploração de borracha na Amazônia ou nas plantações. No Acre, os primeiros imigrantes chegaram em Rio Branco no ano de 1920, representado por Isao Faruno.

Depois, em 1959, vieram as primeiras seis famílias de imigrantes japoneses, que atendiam a um chamado do governo acreano, que pretendia empregá-los em um projeto de horticultura. Naquele mesmo ano chegavam mais sete famílias de imigrantes, e como as demais, foram encaminhadas à colônia japonesa estabelecida próximo a Senador Guiomard.

Amendoim. Foto: Reprodução

Quando os japoneses chegaram em Senador Guiomard, o plano seria viver da borracha da seringueira, mas o cultivo do amendoim foi o que fixou algumas famílias na região. O amendoim ficou conhecido e se tornou uma importante fonte de renda para diversos produtores no município.

Amendoim do Quinari. Foto: Reprodução

Desde 1972, a Lanchonete Nishizawa, ou Lanchonete do Japonês, faz o comércio do amendoim que é considerado o preferido dos moradores e parada obrigatória de quem passa pelo local.

Lanchonete do Japonês no município de Senador Guiomard. Foto: ReproduçãoAtualmente, a cidade de Senador Guiomard é conhecida como Terra do Amendoim, em decorrência da chegada dessas famílias japonesas, que iniciaram a plantação de leguminosa no Acre.

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