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Família de Joaquim Souza se emociona após Alckimin batizar ponte com nome do empresário

Por Tião Maia, ContilNet

A família do empresário Joaquim Souza, de Feijó, que faleceu aos 84 anos em setembro de 2017 e cujo nome vai batizar a ponte sobre o Rio Envira, na BR-364, recebeu a homenagem com orgulho e satisfação. A homenagem se deu a partir de projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados, de autoria do então deputado federal Jesus Sérgio (PDT) e sancionado pelo presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, segundo está publicado pelo Diário Oficial da União (DOU), do último dia 21.

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Empresário Joaquim Souza/Foto: Reprodução

“Nós recebemos esta homenagem com muito orgulho porque, mais que eternizar o nome do nosso patriarca, mantém viva a memória deste verdadeiro herói da nossa região”, disse o bancário aposentado Antônio Carlos Pinheiro. Casado com Maria Dulce de Souza, filha do empresário, há 47 anos, Antônio Carlos era um orgulhoso genro de Joaquim Souza porque, segundo ele, o homenageado merece a lembrança.

“Por tudo o que ele fez em defesa da nossa região, com a geração de emprego e pagando impostos, nós achamos esta homenagem muito justa”, disse Sebastião Souza, de 65 anos, um dos sete filhos do empresário. “Durante muito tempo, as empresas lideradas por meu pai foi uma das maiores pagadoras de impostos do Acre e estamos muito gratos ao deputado Jesus Sérgio e todos que contribuíram com esta homenagem porque o nome dele entra para a história com muita Justiça”, acrescentou.

A Lei que dá o nome de Joaquim Machado de Souza a ponte sobre é a de número 14.604/23 e presta homenagem ao empresário nascido e Feijó, filho de cearenses, que ajudou a desbravar a região. Joaquim Souza acostumou-se ao trabalho desde criança, cortando seringa nos seringais da região. Foi um seringueiro tão dedicado ao trabalho que foi premiado em diversas vezes como o maior produtor de borracha, por onde passava.

O empresário deixou um legado para sua família e todo o município de Feijó/Foto: Reprodução

Quando veio o débâcle dos seringais na Amazônia, Joaquim Souza passou a trabalhar com a extração e benefício de madeira de forma Manuel, em plena floresta. “Ele serrava principalmente tábuas, de forma manual. Um trabalho duro, muito duro”, disse Sebastião Souza.

Forjado no trabalho, acabou por se tornar empresário, pecuarista e agricultor atuando em vários outros setores da economia local. Chegou a trabalhar também no município de Envira, no Amazonas.

Ao morrer no mesmo mês de setembro em que nasceu, em 1933, Joaquim Souza deixou um patrimônio estimado em R$ 35 milhões, segundo processo de inventário que dividiu afortuna entre seus familiares e herdeiros legítimos. Mas, mais bens materiais, Joaquim Souza deixou a familiares e à comunidade em geral a lição de que o trabalho é fundamental para a mobilidade social.

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