“Gianecchini do crime” é transferido para penitenciária federal

Assaltante de bancos deixou a penitenciária de Presidente Venceslau, em SP, no último dia 7; em 2012, ele tumultuou apuração do Carnaval

Reprodução/Instagram

O preso Tiago Ciro Tadeu Faria, conhecido como “Gianecchini do crime”, foi transferido da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, para um presídio do Sistema Penitenciário Federal. A transferência, ocorrida no último dia 7, foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

Homem que rasgou notas do carnaval em 2012 está por trás de ataques a banco

Tiago foi preso em setembro de 2020 por suspeita de ligação com ataques a bancos no interior de São Paulo. O criminoso ficou conhecido nacionalmente quando invadiu a apuração do Carnaval paulista em 2012 e rasgou fichas contendo as notas das agremiações. Na época, ele era um dos representantes da escola de samba Império de Casa Verde.

Tiago Tadeu Faria - Homem que rasgou notas do carnaval em 2012 está por trás de ataques a banco

Daniel Texeira/AE

tiago ciro tadeu faria, o gianechini do crime

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tiago ciro tadeu faria, o gianechini do crime

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A SAP não informou em que presídio “Gianecchini” está no momento. Ele já foi condenado a mais de 50 anos de prisão por assaltos a bancos. Segundo informações da polícia à época da prisão, o criminoso seria líder de roubos praticados principalmente no interior do estado.

Notas rasgadas

O episódio das notas de jurados rasgadas ocorreu quando a apuração do Carnaval paulistano de 2012 estava no último quesito. Após um tumulto, “Gianecchini” invadiu a área em que as notas eram lidas. Ele foi visto tomando vários papéis das mãos de um funcionário e rasgando tudo em seguida.

O ato foi sucedido por brigas e até incêndios de carros alegóricos que estavam no estacionamento do Anhembi. Tiago fugiu do local, mas acabou preso logo depois.

Na ocasião, o criminoso alegou que o gesto foi um “ato impensado” e acabou sendo solto. Ele já havia sido detido anteriormente por receptação. A nova prisão só ocorreu em 2020, após a polícia descobrir sua ligação com assaltos a bancos em Ourinhos e Botucatu, interior de São Paulo.

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