Um grupo de aprovados em concurso ao do cargo de Gestores de Saúde Coletiva vem travando uma luta para serem convocados e empossados pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Segundo representantes do grupo, há 14 vagas disponíveis no PCCR e até o presente momento só foram chamados três concursados, um para Cruzeiro do Sul e dois para Rio Branco.
“No entanto, ainda há 11 vacâncias e nove concursados a serem convidados para posse no referido cargo”, disse Mateus Fernandes, um dos concursados e que representa o grupo que ainda não foi chamado. Segundo ele, a justificativa do Governo do Estado e da própria Sesacre é que falta recursos para as contratações. “A nosso ver, o que falta é gestão”, disse.
O representante diz que a Sesacre precisa deixar a visão “hospitalocêntrica e centrada na assistência e passar para uma saúde sanitarista, que reduz custos, trabalhando com planejamento e eficiência, sendo o Gestor de Saúde Coletiva esse profissional”. Segundo ele, a prevenção faz parte da atividade do gestor de saúde coletiva.
A Sesacre, por meio de sua assessoria de imprensa, informou sobre o assunto que, “conforme edital de abertura do concurso, haviam três vagas disponibilizadas para o cargo de gestor de saúde coletiva e todos dentro dessas vagas foram convocados, sendo um para Cruzeiro do Sul e dois para Rio Branco”. Os demais, ainda de acordo com a assessoria de imprensa, estão como cadastro de reserva.
“Estes serão chamados conforme necessidade, a depender de posicionamento da PGE (Procuradoria Geraldo Estado) e da Sead (Secretaria de Estado de Administração)”, disse o comunicado da assessoria da Sesacre.