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Ministro exalta história de Chico Mendes e diz que Acre é um estado lutador

Por Maria Fernanda Arival, do ContilNet

O secretário-geral da República, Márcio Macêdo, ao fazer um discurso na Plenária Estadual do Plano Plurianual (PPA) participativo, disse que o Acre é um estado que venceu quatro batalhas.

“O Acre é um estado de um povo lutador, corajoso, bravo e que em três insurreições lutou para pertencer à pátria chamada Brasil. Foi no início do século XX que o Acre se transformou em estado brasileiro. Mas teve uma quarta batalha, sem armas, foi uma batalha jurídica, se o Acre seria anexado ao Amazonas ou se tornaria um território federal”, disse o secretário-geral.

Além disso, Márcio Macêdo relembrou que o ponto que une o estado dele, Sergipe, com o Acre, é o jurista que fez a defesa para que o Acre se tornasse território federal.

“Um jurista sergipano chamado Gumercindo Bessa, que derrotou Rui Barbosa e defendeu tão bem o Acre que se tornou um território federal”, disse o secretário-geral, que aproveitando a oportunidade, convidou o governador Gladson para conhecer o estado e a cidade de Gumercindo.

“Vamos para a Plenária de Sergipe e no dia seguinte vamos conhecer a cidade de Gumercindo, dançar um forró com os sergipanos”, disse.

Márcio Macêdo afirmou que está muito feliz por estar na terra de João Donato e Nazaré Pereira. “Eu estou muito feliz de estar aqui, na terra de João Donato, que encantou o Brasil com as composições na Bossa Nova, de Nazaré Pereira, cantora que encantou o Brasil com seus versos”, relembrou.

Ministros do Governo Lula e Gladson Cameli | Foto ContilNet

“O presidente Lula me chamou e disse que não queria que o planejamento não fosse feito apenas pelos ministros e pelos técnicos. Chamou a ministra Simone Tebet e disse que iríamos rodar o Brasil para ouvir as pessoas, para sentir a energia das pessoas. O planejamento dos próximos 4 anos do Brasil tem que ter a impressão digital dos brasileiros. Depois desse PPA participativo, o Brasil não será mais o mesmo, terá os rostos dos brasileiros. O tempo de ódio passou, é tempo de reconstrução”, acrescentou.

O secretário-geral da República finalizou o discurso falando sobre Chico Mendes e defendeu os povos da floresta, a maior biodiversidade do mundo e a água potável e citou o ambientalista acreano:“No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiros, depois pensei que estava lutando para salvar a floresta amazônica, agora percebo que estou lutando pelas pessoas”, encerrou.

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