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Mortos em implosão de submarino podem ficar no fundo do mar para sempre

Por METRÓPOLESA Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou que foram encontrados os destroços do submarino que desapareceu com cinco tripulantes no Oceano Atlântico, no início desta semana. Segundo o porta-voz das equipes de buscas, o tamanho dos restos do veículo indica “implosão catastrófica” do submersível. Em entrevista coletiva nessa quinta (22/6), para confirmar a morte dos tripulantes, o porta-voz da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger, afirmou que os robôs que foram empregados na operação continuarão no oceano para tentar investigar as circunstâncias do acidente. No entanto, dada a natureza do ocorrido e tendo em vista as condições marítimas – como a pressão, a falta de iluminação e as correntes –, não se sabe se os restos mortais vão ser resgatados.

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A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou que foram encontrados os destroços do submarino que desapareceu com cinco tripulantes no Oceano Atlântico, no início desta semana. Segundo o porta-voz das equipes de buscas, o tamanho dos restos do veículo indica “implosão catastrófica” do submersível.

Em entrevista coletiva nessa quinta (22/6), para confirmar a morte dos tripulantes, o porta-voz da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger, afirmou que os robôs que foram empregados na operação continuarão no oceano para tentar investigar as circunstâncias do acidente.

No entanto, dada a natureza do ocorrido e tendo em vista as condições marítimas – como a pressão, a falta de iluminação e as correntes –, não se sabe se os restos mortais vão ser resgatados.

“Este é um ambiente incrivelmente implacável no fundo do mar, a mais de três quilômetros abaixo da superfície. Os destroços são consistentes com a implosão catastrófica da embarcação. Continuaremos a trabalhar e vasculhar a área lá embaixo, mas não tenho uma resposta sobre as perspectivas neste momento”, afirmou Mauger.

A Guarda Costeira diz que equipamentos de busca permanecerão no local por enquanto, mas serão retirados em 48 horas.

Expedição

O dispositivo mergulhou na manhã de domingo (18/6), para uma expedição turística até a carcaça do Titanic, a cerca de 3,8 mil metros de profundidade no oceano. No entanto, o submarino perdeu o sinal cerca de 1 hora e 45 minutos depois de submergir.

A confirmação da implosão ocorreu após os destroços achados pelas equipes de busca mostrarem que a cabine que protegia a tripulação da pressão marítima foi perdida. Os destroços foram encontrados a cerca de 500 metros do Titanic.

As autoridades ainda não sabem dizer o momento exato da implosão nem o que causou o acidente.

As vítimas do acidente são:

Stockton Rush, diretor-executivo e cofundador da OceanGate;

Hamish Harding, bilionário britânico dono da empresa de aviação Action Aviation;

Shahzada Dawood, empresário paquistanês e vice-presidente da Engro Corporation;

Sulaiman Dawood, filho de Shahzada Dawood;

Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e um dos principais especialistas no naufrágio do Titanic.

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