O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por 5 a 2 votos, decidiu por maioria tornar o ex-presidente Bolsonaro inelegível por oito anos, que agora fica proibido de concorrer a um cargo público até 2030.
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O assunto foi palco de discussões na internet e a pauta de debates entre especialistas em política e direito eleitoral. Em relação aos políticos, a decisão do TSE causou opiniões distintas entre as figuras de oposição e da base bolsonarista.
No Acre, poucos políticos falaram publicamente sobre o caso. O senador Alan Rick (União Brasil), disse que a decisão dos ministros não irá “dobrar a direita brasileira”. Alan fez um duro posicionamento em relação à inelegibilidade de Bolsonaro e defendeu o ex-presidente usando um versículo da bíblia.
“O que anda corretamente, que recusa lucro injusto, cuja mão não aceita suborno, que tapa ouvidos as tramas de assassinatos e fecha os olhos para contemplar o mal, é esse homem que habitará nas alturas”, publicou.
O deputado federal Roberto Duarte (Rep), foi no mesmo caminho que Alan e declarou que “a direita se fortalecerá ainda mais”.
A atual diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a ex-deputada Pérpetua Almeida (PCdoB), disse que a inelegibilidade é pouco para o Bolsonaro. “Começou a pagar pelos crimes eleitorais contra a Democracia e o Sistema Eleitoral. Faltam muitos outros”, disse.
Bolsonaro começa a pagar pelos crimes contra a Democracia e o Sistema Eleitoral Brasileiro.
Faltam muitos outros!
Inelegibilidade é pouco p quem, deliberadamente, deixou pessoas morrerem e ainda cometeu muitos outros crimes.
— Perpétua Almeida🌺 (@perpetua_acre) June 30, 2023
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o ex-senador Sibá Machado (PT) comemorou a decisão do STF de forma irônica. “Game over para o Jair”.
Game Over para o Jair… pic.twitter.com/TdKwCLO3pT
— Sibá Machado (@sibamachado13) June 30, 2023