ContilNet Notícias

Preço da passagem aérea cai 17,73%; veja variação nos principais trechos

Por ESTADÃO

Reprodução

passagem aérea foi o produto que mais reduziu de preço,17,73%, em maio em relação a abril, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês, divulgado na quarta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento considera 377 itens e serviços. Na variação acumulada neste ano, desde janeiro, a passagem aérea é o quinto item que mais caiu de preço, com queda de 21,37%.

O IPCA é o índice de inflação oficial do Brasil. A queda das passagens aéreas, e consequentemente do grupo de Transportes, influenciou a redução do IPCA em maio, que fechou o mês em 0,23%. O número baixo representa uma desaceleração em relação a abril, quando havia ficado em 0,61%.

A Decolar, a pedido do Estadão, fez um levantamento das variações de preço de passagens ida e volta dos destinos mais demandados para viajantes com origem em São Paulo. A empresa fez o comparativo entre abril e maio deste ano nos canais de venda próprios.

Rio de Janeiro

Abril: A partir de R$ 437

Maio: A partir de R$ 379

Variação: – 13%

Recife

Abril: A partir de R$ 809

Maio: A partir de R$ 762

Variação: – 6%

Florianópolis

Abril: A partir de R$ 451

Maio: A partir de R$ 432

Variação: – 4%

Curitiba

Abril: A partir de R$ 408

Maio: A partir de R$ 390

Variação: – 4%

Belo Horizonte

Abril: A partir de R$ 471

Maio: A partir de R$ 456

Variação: – 3%

Segundo a área técnica do IBGE, um dos fatores que pode explicar a queda nos preços das passagens é a redução do querosene de aviação. Em maio, pelo terceiro mês consecutivo, a Petrobras reduziu o preço do combustível. Naquele mês, o preço ficou 11,5% mais barato nas refinarias da estatal, acumulando no ano queda de 25,6%.

Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o querosene de aviação responde por cerca de 40% dos custos das companhias aéreas, que por sua vez têm uma parcela de quase 60% dolarizada.

A área técnica do Instituto também destaca que a queda também pode ter sido influenciada pela base de preços mais alta no mês anterior, que teve alta demanda por conta dos feriados da Páscoa e Tiradentes.

Sair da versão mobile