A Polícia Militar do Distrito Federal prendeu, nesta quarta-feira, um analista de TI suspeito de sequestrar e estuprar uma menina de 12 anos no Jardim Ingá, em Luziânia. Ela foi encontrada no apartamento do analista, identificado como Daniel Moraes Bittar, na região da Asa Norte, em Brasília. Nas redes sociais, o suspeito chegou a fazer publicações recentes com mensagens contra a prática de pedofilia.
Em uma das publicações, ele reproduz a imagem de uma campanha de conscientização contra a pedofilia. “’Pintou um clima?’ Não. Pedofilia é crime. Denuncie”, diz a postagem do analista de TI.
Além de Daniel, uma mulher apontada como cúmplice do crime também foi presa por agentes da Polícia Militar de Goiás, em Luziânia, nesta quinta-feira.
A menina foi localizada por policiais do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão, seminua e algemada pelos pés, na cama de Daniel. Ela também apresentava várias escoriações pelo corpo. Aos agentes, ela contou que ele usou uma faca para rendê-la.
Foi a suposta cúmplice de Daniel, segundo a criança, quem colocou um pano com clofórmio em seu rosto, para dopá-la. Ela chegou à casa do suspeito dentro de uma mala, ainda desacordada. De acordo com a menina, ela já acordou dentro do imóvel onde foi encontrada.
No apartamento, os policiais encontraram máquinas de choque, câmeras, objetos sexuais e material pornográfico. Estufa usada para produção de maconha e um galão com clorofórmio também foram encontrados. Há, ainda, a suspeita de que Daniel tenha registrado cenas do estupro em um vídeo. Os dispositivos eletrônicos localizados foram apreendidos e vão passar por perícia.