Foi entre as décadas de 60 e 70 que uma das lendas urbanas mais conhecidas entre os acreanos, a Mulher de Branco, começou a circular entre motoristas da capital Rio Branco e Senador Guiomard, local onde a visagem supostamente aparece.
É na curva das mangueiras, no KM 18 da Rodovia AC-40. A história tem algumas versões, no entanto a mais conhecida, diz que uma mulher acabou se acidentando no local e morreu na estrada. Após o falecimento, a alma da mulher vagueia pela curva, pedindo carona, atraindo motoristas, principalmente caminhoneiros.
Aos 80 anos, seu Felipe é um dos moradores mais antigos da região. Em entrevista ao ContilNet, o idoso, nascido e criado às margens da curva, garante que a história é verdadeira. Ele vai além, e conta um caso que aconteceu com um conhecido.
“É verdade! Tá com muitos anos, uns 15, 20 anos. Ela deu com a mão, ele parou. Abriu a porta de trás e ela entrou. Quando chegou na corrente, ele olhou pra trás, o canto mais limpo. Não tinha mulher de jeito nenhum”.
Há quase 30 anos morando no Ramal da Piçarreira, um dos maiores próximo à Curva das Mangueiras, dona Lúcia conta que nunca viu a tal mulher, mas lembra de um caso que soube, de um amigo que passou pela experiência.
“Um amigo nosso de Plácido de Castro, o Lulu, caminhoneiro, carregava gás, e viu a mulher. Deu carona pra ela, quando chegou em certo meio, ela já não tava mais”, conta.
O caso da mulher de branco virou manchete em jornais e rádios na década de 70. Várias notícias contam que motoristas chegaram a dar entrada no Pronto Socorro de Rio Branco, passando mal após terem encontrado a mulher.
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