A empresária acreana Jamila Roysal, proprietária da loja de roupas Roysal, localizada na Avenida Guaporé, usou o seu perfil no Instagram, nesta sexta-feira (16), para denunciar que teria sido roubada por uma funcionária de sua confiança.
De acordo com Jamila, o valor roubado chega perto de R$ 200 mil. Chorando, ela pediu ajuda aos seus seguidores.
“Estou passando aqui para conversar com vocês sobre um assunto que não é muito interessante. Eu estava sendo roubada por uma funcionária. Quem frequenta a loja já deve ter visto ela por aqui. Ela está me roubando desde o ano passado. Não sei ao certo quando começou. Ela parecia ser uma pessoa honesta, dedicada, a primeira a chegar e a última a sair”, explicou.
“Ela deu um rombo na loja que a gente ainda não tem noção, mas é mais de R$ 200 mil. Estava tirando mercadoria da loja. Para quem está aqui, sabe que estou passando por um processo de depressão e ansiedade e, por isso, estou muito ausente da loja, do meu trabalho. Todo mundo tinha confiança nela”, continuou.
Jamila disse que foi informada sobre o caso a partir de uma denúncia anônima no Instagram.
“Uma pessoa me alertou e disse que eu estava sendo roubada. Fui investigar. A pessoa disse que eram malas e malas de roupa. Estou passando por uma crise financeira desde o ano passado e eu não sabia o que era, já que as coisas estavam indo bem. Eu não conseguia manter as coisas, fechei a Pexinxa [outra loja], que está fechada. Ela roubava muito e de todas as formas”, desabafou aos prantos.
“Inclusive, se você algum dia comprou na loja e ela te passou um pix que não era o da loja ou passou o dela, fala comigo, porque vou deixar esse vídeo salvo, para que eu acione a polícia e ela seja presa mais rápido. Fala comigo porque vai ajudar”, explicou.
“Ela chegava mais cedo na loja, que abre às 9h. Chamava o entregador, pedia entrega, fingia um orçamento no sistema, imprimia e mandava. O entregador disse que cada vez que ele vinha, era R$ 4 mil ou R$ 5 mil reais. Ele disse que ela estava fazendo isso desde o ano passado. O entregador chegou a perguntar quem era essa cliente, e ela ficou com medo, e ele não me falou nada porque achou que não tinha nada demais. Depois que ele perguntou, ela parou de solicitar a entrega.
Roysal disse que a funcionária “colocava roupa dentro do provador, em uma sacola que ela trazia todos os dias, em um ponto cego das câmeras, onde as funcionárias fazem as refeições”.
“Eu não consigo entender como fui tão burra. Ela colocava as roupas no balcão e, depois, na sacola, e levava. Ela não tinha mais medo e nem vergonha. Tinha um receptadora que vendia as roupas. Se você que está assistindo esse vídeo e comprou roupa roubada aqui da loja, fala comigo. Não vou expor ninguém, mas preciso de mais provas.
Jamila disse que outras imagens das câmeras de segurança estão sendo verificadas para identificar o suposto crime.
“É muito dinheiro. Quando ela entrou aqui, não tinha nem geladeira, e a gente ajudou. Todo mundo ajudou. Eu não me conformo com isso. Ela me viu passando por depressão, crise financeira e não teve pena de mim. Me viu pensando em tirar meu filho da escola, fechar uma loja, reclamar do valor do remédio do meu filho, mudar de casa e não teve pena de mim. Acho que ela é psicopata. É uma quadrilha, gente. Ela rouba e vende as pessoas por 30, 40, 50 reais. Muito abaixo do preço que eu comprava. Estou sem saber o que fazer”, finalizou.
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