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A maior batalha: vozes da persistência e desistência na mente; confira o artigo de Maysa Bezerra

Por Douglas Richer, ContilNet

Reprodução

Hoje, vamos entrar no campo de batalha mais complexo e desafiador que um ser humano pode enfrentar: a guerra travada dentro da própria mente. Não sou psicóloga. Não sou psiquiatra. Mas, sou estudiosa da área e amante do conhecimento, e a partir de estudos quero compartilhar com vocês algumas reflexões.

A batalha das vozes da persistência e da desistência é uma luta constante que influencia diretamente nossas ações, decisões e, em última análise, o curso de nossas vidas.

É indiscutível que a mente humana é um labirinto intrincado, onde um emaranhado de pensamentos, emoções e crenças se entrelaçam em uma dança constante. Para nos auxiliar na compreensão dessa questão, é relevante mencionar alguns pensadores renomados e a própria Bíblia, que tem ótimos insights.

O primeiro ponto a destacar é a ideia de que a persistência e a desistência são vozes antagônicas em nosso interior. O filósofo alemão Friedrich Nietzsche discorreu sobre a “vontade de poder”, um impulso vital que nos impulsiona a seguir adiante, apesar dos desafios. Para Nietzsche, é a persistência que nos permite alcançar nossos objetivos mais elevados, trazendo à tona nosso verdadeiro potencial. Existe uma voz interior que grita por poder!!!

Contudo, mesmo na luta interna da persistência, encontramos a voz da desistência sussurrando insistentemente em nossos ouvidos. Essa voz pode ser alimentada por medos, autodepreciação e inseguranças, minando nossa confiança e força interior. Aqui, o psicólogo Carl Jung se destaca, abordando o conceito do “inconsciente coletivo”, que representa as partes ocultas de nossa mente que influenciam nossas escolhas e comportamentos sem que estejamos plenamente conscientes delas.

Essa batalha das vozes internas é um processo contínuo que exige autoconsciência e autodomínio. O filósofo grego Epicteto afirmava que “é impossível que a pessoa que não disciplina sua alma possa atingir a sabedoria”. Epicteto acreditava que, ao disciplinar nossos pensamentos e escolhas, podemos encontrar equilíbrio e superar a batalha interna.

A Bíblia também oferece insights valiosos sobre essa luta na mente humana. Em Romanos 7:19, o apóstolo Paulo expressa: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço”. Nesse trecho, Paulo revela sua luta interna contra impulsos indesejados, e muitos podem se identificar com essa experiência de dualidade interior.

Como Coach, não posso deixar de salientar a importância de entender que todos enfrentamos essa batalha, independente de nossa posição social, sucesso profissional ou aparência exterior. Não estamos sozinhos nessa luta, e a compreensão dessa realidade pode ser libertadora.

A chave para a vitória nessa batalha é desenvolver habilidades de autorreflexão, autoaceitação e compaixão consigo mesmo. É importante reconhecer que não somos perfeitos, que enfrentamos desafios e que a jornada rumo à persistência pode ser repleta de altos e baixos.

A persistência não significa não falhar, mas sim aprender com as falhas e seguir em frente. Conquistar essa batalha interna requer prática e paciência, mas é um esforço que vale a pena, pois traz consigo crescimento pessoal, autoconhecimento e a possibilidade de alcançar objetivos que talvez jamais imaginássemos ser capazes.

Portanto, queridos leitores, lembrem-se de que a maior batalha que enfrentamos é aquela que ocorre dentro de nossa mente. É nessa arena de vozes internas que devemos buscar a persistência para vencer a desistência e alcançar nosso verdadeiro potencial.

Mantenham-se firmes na jornada, pois é nessa luta que encontramos o verdadeiro significado da vida.

Com esperança e determinação,

Maysa Bezerra

Coach e Escritora

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