Após invasões e derrubadas, liderança indígena pede demarcação de terras no Rio Caeté

“Não existe conflito, mas recentemente encontramos duas árvores derrubadas em nossas terras, sem a nossa autorização"

Radicado a mais de 20 anos na aldeia igarapé preto, rio Caeté, em Sena Madureira, o líder indígena Antônio Pedro Jaminawá, 61 anos de idade, participa nesta semana de reuniões com representantes da Funai defendendo a demarcação de suas terras.De acordo com ele, esse é um sonho dos povos indígenas que querem suas propriedades legalizadas. “Estamos nessa empreitada porque é o que iremos deixar para os nossos filhos e netos. Precisamos dessa demarcação”, comentou.

Indagado se estaria havendo algum conflito com homens brancos, Antônio Jaminawá destacou: “Não existe conflito, mas recentemente encontramos duas árvores derrubadas em nossas terras, sem a nossa autorização. Nós procuramos manter uma boa relação com os vizinhos, mas é sempre bom termos um documento em mãos que represente a legalização das terras”, frisou.

Além da aldeia igarapé preto, há mais outras três aldeias no rio caeté: Boca do canamarí, Extrema e Buenos aires.

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