O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), foi o entrevistado do podcast ContilNet desta quinta-feira (13).
Bocalom anunciou que a Prefeitura tem hoje, cerca de R$ 470 milhões para serem aplicados em projetos, obras e investimentos até o final do seu primeiro mandato, o que lhe credenciará, segundo ele, como o “melhor prefeito que já passou por Rio Branco”.
É por esses motivos que o prefeito não quer ser responsabilizado pelas mais de 500 ruas judicializadas do Programa Ruas do Povo, que ganhou repercussão nesta semana. “O que eu quero que a população entenda é que não vou deixar de aplicar esse dinheiro que a prefeitura economizou, para ser gastos em projetos para a capital, e gastar em uma dívida que não é de responsabilidade da prefeitura”, disse.
O prefeito declarou que a responsabilidade pelas ruas deve ser do Governo do Estado, que na época das obras, foi o responsável pela aplicação do programa.
Promessas para 2024
Durante a entrevista, o prefeito aproveitou para elencar quais projetos deverão ser tratados como prioridade nos últimos 1 ano e 6 meses de gestão. Bocalom prometeu a construção de dois novos viadutos, além do já conhecido na AABB, um logo mais à frente, na rotatória do Araújo Mix, e um segundo, em frente ao Horto Florestal.
Bocalom disse ainda que irá comprar 10 novos ônibus elétricos, priorizando a preservação do Meio Ambiente e uma estrada parque que deverá ligar o bairro Joafra ao Tancredo Neves, encurtando uma viagem de quase 7km.
Questionado se terá tempo suficiente para executar os projetos até o final do primeiro mandato, Bocalom foi incisivo. “Eu creio! Temos dinheiro em caixa. Quando tem dinheiro, tudo fica mais fácil”.
Reeleição e apoio do PP
O imbróglio dentro do Progressistas parece não ser um problema ainda para o prefeito Tião Bocalom. Dentro da sigla, além da reeleição já anunciada por Bocalom, houve uma crescente do nome do secretário de Governo do Acre, Alysson Bestene.
Bocalom declarou que ainda é cedo para discutir o cenário das eleições do ano que vem. “Eleição é decidida nos 45 do segundo tempo”, disse.
Porém, o prefeito acredita que terá o apoio da Executiva do partido. “Tenho uma história dentro do partido, é onde eu me sinto bem. É a minha casa. E se no final, eu ter que sair, saio como vítima”.
Veja a entrevista na íntegra:
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