São eles: Amapá, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
O PPCAAM completa 20 anos em 2023. Através desse programa, que é feito em parceria entre governos federal e estaduais, crianças e adolescentes ameaçados de morte podem mudar de cidade com seus familiares, recebendo assistência para ficarem protegidos do ameaçador.
A maior parte dos casos de ameaça tem relação com o tráfico de drogas, mas também tem casos que envolvem violência policial, sexual e doméstica. Só neste ano, 236 crianças e adolescentes foram incluídos nesse programa de proteção.
Menos assistência
Os estados que não possuem o programa formalizado até conseguem proteger uma criança ou adolescente ameaçado, mas precisam passar por um setor chamado Núcleo Técnico Federal (NTF), o que torna o processo mais demorado.
Às vezes, a pessoa ameaçada espera mais de um mês para conseguir a proteção, o que significa um grande risco, diante da iminência de ser assassinado.
Para se ter uma ideia, no ano passado, 12% das crianças e adolescentes ameaçados atendidos pelo programa foram desses nove estados, assistidos via NTF. Só o estado de Minas Gerais, que mais usa o programa, corresponde a 15% do total de atendidos pelo PPCAAM.