Aos 92 anos, Carmen Dell’Orefice é conhecida na indústria da moda como a “modelo mais velha do mundo”. Veterana nas passarelas, a norte-americana endossa o casting da agência Models. Ainda atuando na área, ela afirma que a idade não é um limite para realizar os sonhos.
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Giphy/Runway Collection/Reprodução
Trajetória de Carmen Dell’Orefice
Nascida em Nova York, Carmen começou sua trajetória nos Estados Unidos. Aos 13 anos de idade, foi descoberta pela então esposa do fotógrafo da Harper’s Bazaar, Herman Landschoff, durante uma aula de balé. De lá para cá, caiu no gosto de grandes fotógrafos que ajudaram a impulsionar a carreira, como Cecil Beaton, Irvine Penn, Serge Balkin e Horst P. Horst.
Ao completar 15 anos, a debutante estrelou a primeira capa da revista Vogue. Ela, aliás, costuma fazer trabalhos para a publicação até os dias atuais. Inclusive, foi destaque da Vogue Tchecoslováquia em abril deste ano. Na carreira, também foi vista na primeira página da L’Officiel Índia e da Schön Magazine China.
Para além do brilho natural, a modelo e atriz carrega décadas na bagagem na área fashion. Carmnel Dell’Orefice sintonia com o mercado atual.
Quando ela começou, a profissão de modelo tinha outra configuração. Dell’Orefice apostou na comunicação corporal, olhares e posturas para garantir o próprio espaço. Não à toa, as poses marcantes nas passarelas são uma das identidades da top model.
Ao completar 60 anos, Carmen Dell’Orefice foi requisitada pelo fotógrafo Helmut Newton. Em seguida, riscou as passarelas de Thierry Mugler, em 1995.
Cinco anos depois, desfilou para John Galliano. Em 2004, por sua vez, atraiu os holofotes na apresentação da coleção da Hermès. Como se não bastasse, em 2011, foi a vez de protagonizar o desfile da etiqueta homônima Alberta Ferretti. Em 2017, fechou o desfile da etiqueta chinesa Guo Pei.
Ao completar 91 anos, Carmen posou nua para a revista New You. “O tempo está passando, mas você não pode ver os ponteiros se movendo. Isso acontece com a humanidade diariamente e é assim que você lida e aceita a mudança. Mas é inteligente manter as coisas simples, porque menos é mais em quase tudo na vida, exceto amor”, disse, em entrevista à publicação.