No último sábado (22), o Centro Universitário Uninorte e demais faculdades de Rio Branco participaram das atividades desenvolvidas pelo Projeto Mariri. Com início às 13h e término às 18h30, os participantes tiveram uma tarde cheia de trocas de conhecimento.
O fruto da parceria com o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) é voltado, exclusivamente, para estudantes do curso de Direito que estejam a partir do sexto período. O evento contou com a presença do desembargador Luís Camolez e da juíza Zenice Mota, além da presença de professores da Uninorte e demais faculdades que ministraram diversas palestras para o público participante.
O Projeto Mariri é uma forma de integrar os Núcleos de Práticas Jurídicas das universidades com o Poder Judiciário Acreano. Segundo o Pró-reitor Acadêmico da Uninorte, Juliano Raimundo Cavalcante, a ação é uma forma de melhorar o atendimento ao público.
“O Projeto proposto, propõe uma sinergia, junção de esforços para melhorar o atendimento direto ao jurisdicionado, ou seja, a pessoa que busca uma solução para determinado conflito ou situação junto ao Poder Judiciário, integrando Parceiros e Comunidade Acadêmica”, destaca.
Segundo o Pró-reitor, a Uninorte está em parceria com o Tribunal de Justiça para a realização desse projeto, desde o início das discussões para a concretização do Projeto.
“O evento superou as expectativas, já sendo cogitado uma segunda edição do Projeto para esse segundo semestre, tendo participado inicialmente em torno de 230 acadêmicos”, explica.
O desembargador Luís Camolez fez uma fala na abertura do evento. Ele ressaltou a importância de ter clareza e objetividade durante o atendimento ao público. Segundo ele, a terminologia deve ser esquecida durante os atendimentos e os futuros profissionais devem procurar transmitir o máximo de fidelidade no que está sendo transmitido à eles.
A juíza-auxiliar da Presidência, Zenice Mota, também participou do evento e apresentou a idealização do Projeto. Ela enfatizou a importância dele para a sociedade como um todo.
“O treinamento dos envolvidos deve ser priorizado, com foco no atendimento ao público e conhecimentos técnico-jurídicos para atendimento das demandas judiciais dos jurisdicionados. Esta imersão é apenas uma das vertentes do projeto”, disse.
Para o coordenador do curso de Direito da Uninorte, Icaro Maia Chaim, o projeto é significativo na ampliação do aprendizado, já que concilia a teoria com a prática e permite uma ótima experiência para os alunos.
“A importância é a qualificação do aprendizado, a capacitação profissional do ponto de vista prático, que os acadêmicos devem experimentar, conciliando teoria da sala de aula com a prática fora dela e, para além do conhecimento, contribuir para o atendimento da comunidade que procura o Poder Judiciário”, enfatiza.
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