A Academia Acreana de Letras (AAL), fundada em 1937 e que chegou a funcionar nas dependências do Palácio Rio Branco, sede do Governo do Estado do Acre, terá, enfim, uma sede própria. Será no mesmo prédio em que funcionará o prédio do Museu dos Povos Tradicionais, na rua Marechal Deodoro, no centro da cidade de Rio Branco, que deverá ser inaugurado ainda este ano.
O anúncio da sede própria da instituição foi feito na tarde desta terça-feira (18), pelo governador Gladson Cameli, após receber os membros da direção da AAL no Palácio Rio Branco.
“Recebemos membros da Academia Acreana de Letras, entre eles o presidente Adalberto Queiroz de Melo, o vice-presidente Moisés Diniz e o diretor de Patrimônio, Pedro Ranzi”, disse o governador.
“Tratamos sobre a primeira sede à altura da academia, que funcionará no Museu dos Povos Acreanos, a ser inaugurado em breve no prédio histórico do antigo Colégio Meta, no Centro de Rio Branco”, acrescentou o governador.
A AAL foi considerada de utilidade pública pela Lei Estadual n° 117, de 19 de setembro de 1967, com sede provisória na rua Manuel Cesário, nº 19, Bairro da Capoeira, na sede do Conselho Estadual de Educação.
A diretoria da instituição é composta por um presidente e seu vice, 1º e 2º Secretários, 1º e 2º Tesoureiros, e diretores: de Relações Públicas, de Biblioteca e de Patrimônio, além de um Conselho Fiscal. Tal como a Academia Brasileira de Letras, a A.A.L. é composta de 40 Cadeiras, cada uma delas sob um Patronato. A lista destas é a seguinte:
01 – Aprígio de Menezes
02 – Alberto Rangel
03 – Alberto Torres
04 – Alexandre de Gusmão
05 – Alexandre Rodrigues Ferreira
06 – Amanajós de Araújo
07 – Amaro T. Damasceno Junior
08 – Aníbal Teófilo
09 – Antonio Areal Souto
10 – Araújo Lima
11 – Assis Brasil
12 – Augusto dos Anjos
13 – Barão de Rio Branco
14 – Barbosa Rodrigues
15 – Belarmino de Mendonça
16 – Cândido Rondon
17 – Carlos Vasconcelos
18 – Couto de Magalhães
19 – Craveiro Costa
20 – Emílio Goeldi
21 – Epaminondas Jácome
22 – Euclides da Cunha
23 – Francisco de Oliveira Conde
24 – Francisco Mangabeira
25 – Heliodoro Balbi
26 – Humberto de Campos
27 – João Donato de Oliveira
28 – Jose de Carvalho
29 – José Lopes de Aguiar
30 – José Veríssimo
31 – Juvenal Antunes
32 – Juvenal Galeno
33 – José Higino de Sousa Filho
34 – Manoel Eugênio Raulino
35 – Mário Lobão
36 – Nelson Lemos Bastos
37 – Osvaldo Cruz
38 – Plácido de Castro
39 – Raimundo Morais
40 – Ramalho Júnior
Dos 40 fundadores, nove deles ainda ocupam as cadeiras – embora a A.A.L. já esteja em sua quarta geração de Imortais, completados em maio de maio de 2006. Atualmente é presididida pelo cineasta e jornalista Adalberto Queiroz. Os membros atuais são os seguintes (os espaços em branco são as cadeiras vazias):
01 – Alexandre Melo de Sousa;
02 – Reginâmio Bonifácio de Lima;
03 – Rosana Cavalcante dos Santos;
04 – Cecília Ugalde;
05 –
06 – Isac de Melo;
07 – Jefferson Cidreira;
08 –
09 –
10 – Mazé Oliveira;
11 – Edir Figueira M. de Oliveira;
12 – Deise Torres;
13 – Mauro Modesto;
14 – Enilson Amorim de Lima;
15 –
16 –
17 –
18 – Telmo Camilo Vieira;
19 – José Dourado de Souza
20 –
21 –
22 – Dalmir Rodrigues Ferreira;
23 –
24 – Olinda Batista Assmar;
25 – Moisés Diniz Lima;
26 –
27 – José Cláudio Mota Porfiro;
28 –
29 – José do Carmo Carile;
30 – Claudemir Mesquita;
31 – Álvaro Sobralino de A. Neto;
32 – Margarete Edul Prado S. Lopes;
33 – Renã Leite Pontes;
34 – Luisa Karlberg;
35 –
36 –
37 –
38 – Eduardo de Araújo Carneiro;
39 –
40 – Maria José Bezerra.
Da lista, duas vagas foram abertas recentemente, com as mortes dos acadêmicos José Cláudio Mota Porfírio e Mauro Modesto. A lista de presidentes da instituição são as seguintes:
. Amanajós de Alcântara Vilhena de Araújo (1937);
. Paulo de Menezes Bentes (1938/67);
. Omar Sabino de Paula (1967/88);
. Mauro D’ Ávila Modesto (1988/96);
Clodomir Monteiro da Silva (1996-2014);
. Luisa Karlberg