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Gladson diz que sempre foi a favor de Reforma Tributária, mas teme perdas para o Acre

Por Suene Almeida, ContilNet

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (11), no Palácio Rio Branco, o governador Gladson Cameli voltou a falar sobre a Reforma Tributária. O texto foi aprovado na Câmara dos deputados federais e agora deve ir para o Senado, para votação.

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Um tópico que tem causado discussões entre os estados é sobre a criação do Conselho Federativo, que caso criado, será responsável por administrar a arrecadação do novo imposto sobre bens e serviços (IBS), que deverá unir o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), atualmente direcionado aos estados, e o imposto sobre serviços (ISS), destinado aos municípios.

O governador defendeu a aprovação da Reforma Tributária – Foto: Juan Diaz/ContilNet

Gladson Cameli disse ser contra a criação do Conselho, uma vez que o estado do Acre pode sair prejudicado se o peso de cada voto for proporcional à população dos estados:

“Sobre o conselho, eu só tenho um ponto: sou contra. Um conselho tem que colocar os estados em igualdade. O Sul, o Sudeste e o Centro-Oeste não podem ter a maior quantidade de pessoas representando o conselho, pois assim nós vamos perder”, destacou.

No entanto, o governador defendeu a aprovação da Reforma Tributária, ressaltando a necessidade de algumas alterações no texto. “Eu sempre fui a favor da Reforma Tributária e acredito que precisa ter algumas alterações. Alguém tem que ceder, o próprio governador de São Paulo já deu um gesto”, disse.

O texto da Reforma Tributária prevê a transformação de cinco impostos de três esferas de governo (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS)  em apenas um, uma espécie de IVA (Imposto sobre Valor Agregado), que existe em diversos países do mundo. Cameli defendeu a mudança:

“O ICMS é muito antiga, tem que atualizar os trâmites atuais para que a gente possa diminuir essa burocracia, otimizar o que precisa otimizar e arrecadar o que tem que ser arrecadado, coibindo qualquer tipo de sonegação”, pontuou.

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