Este mês é lembrado como Julho Amarelo, mês marcado por ações de prevenção e vigilância das hepatites virais. A campanha foi instituída no Brasil pela Lei número 13.802/2019 e tem como finalidade reforçar as ações sobre a doença, que é uma inflamação do fígado.
A inflamação pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.
No Acre, apenas em 2022 foram registrados 441 casos de hepatites virais confirmados. Segundo os dados do Sistema de Informação de Agravo de Notificação, o número de casos confirmados entre 2014-2023 são: Hepatite A (480), sendo que foi notificado em 2014 (217 casos) e em 2022 (6 casos). Já para Hepatite B (4.424 casos), dos quais em 2014 foi notificado (1417 casos) e em 2022 (385 casos) e para Hepatite C (1333), sendo que foi registrado em 2014 (296 casos) e em 2022 (50 casos).
De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), há diversas ações programadas para este mês, com objetivo de desenvolver ações de prevenção e promoção à saúde incentivando a testagem rápida como instrumento de total importância no diagnóstico precoce.
Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, estas são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.
Para as ações, na programação da Sesacre haverá um Dia ‘D’, que será em 28 de julho. Além disso, haverá também um Webinar: Julho Amarelo, Situação das Hepatites Virais no Acre, no dia 21 de julho, ações no Instituto Socioeducativo do Acre (ISE), Upas, Policlínica do Tucumã, Pronto-Socorro de Rio Branco, além de panfletagem e oferta de testes rápidos.