São Paulo – Seguindo sua rotina semanal, a recrutadora Dallliene de Cássia Brito Pereira, de 22 anos, voltou para o apartamento que dividia com uma amiga, na zona sul da capital paulista, por volta das 21h de sexta-feira (30/6). Cerca de nove horas depois, ela foi encontrada morta, nua e com um travesseiro sobre o rosto, deitada em sua cama, no 9º andar de um edifício em Santo Amaro.
As circunstâncias do crime, assim como sua autoria, têm deixado a polícia de São Paulo intrigada até o momento.
O Metrópoles apurou que em virtude da complexidade do caso, investigado como homicídio qualificado por asfixia, Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), cuida pessoalmente da ocorrência.
Instantes antes de o corpo de Dalliene ser encontrado sem vida, vizinhos e uma amiga com a qual residia afirmaram em depoimento terem ouvido sons no apartamento.
Em áudios feitos por um vizinho, e já apreendidos pela polícia, é possível ouvir uma voz feminina dizendo “me solta” e “socorro”, “além do som da cama rangendo”, configurando-se “eventual crime de estupro”, de acordo com registros da Polícia Civil de São Paulo.
O barulho parou por volta das 6h, quando o mesmo vizinho que gravou os pedidos de socorro afirmou ter ouvido “a porta se fechando”, indicando que alguém teria saído do apartamento.