Na cúpula do Mercosul, Lula defende moeda única para comércio regional

Lula assume, nesta terça-feira (4/7), presidência do Mercosul durante cúpula de chefes de Estado do bloco na Argentina

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender, nesta terça-feira (4/7) a criação de uma moeda única para transações comerciais dentro do Mercosul, bloco econômico formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A proposta é criar um mecanismo de intercâmbio comercial, o que não significaria a extinção do real ou das demais moedas nacionais.

Em discurso de abertura durante a 62ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Puerto Iguazú, na Argentina, o mandatário brasileiro esclareceu que a criação do instrumento contribuirá para reduzir custos e azeitar a integração regional.

“A adoção de uma moeda comum para realizar operações de compensação entre nossos países contribuirá para reduzir custos e facilitar ainda mais a convergência. Falo de uma moeda de referência específica para o comércio regional, que não eliminará as respectivas moedas nacionais”, declarou Lula no pronunciamento.

“Embora já tenhamos uma área de livre comércio de fato com nossos vizinhos sul-americanos, há espaço para ampliar e aprimorar os acordos comerciais com Chile, Colômbia, Equador e Peru”, prosseguiu o mandatário.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assume, nesta terça-feira (4/7), a presidência temporária do Mercosul. A transferência de comando do bloco econômico ocorre durante a 62ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul.

A presidência temporária do grupo tem duração de seis meses. Uma vez na liderança do bloco, o Brasil vai organizar o fórum social, o fórum empresarial e a próxima cúpula do bloco em território brasileiro.

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