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Pacheco diz que reforma tributária está no ‘topo das prioridades’ do Senado

Por Globo

Presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O presidente do SenadoRodrigo Pacheco, afirmou que a reforma tributária está no “topo das prioridades” da Casa para o segundo semestre.

A informação foi apurada pela jornalista Daniela Lima, que teve seu primeiro dia na GloboNews nesta segunda-feira (10). Em breve, Daniela assumirá o comando do Conexão GloboNews, junto com Leilane Neubarth e Camila Bomfim.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui a reforma tributária foi aprovada pela Câmara dos Deputados na sexta-feira (7). Com isso, o texto foi enviado para análise do Senado.

Pacheco deu indicações de que a proposta terá um trâmite acelerado na Casa, atendendo a um desejo do governo. Para que isso aconteça, o texto deve ser enviado diretamente para o plenário após a análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O governo pediu ainda para que Pacheco indique um relator para a reforma.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, afirmou que a meta é que a reforma seja aprovada até o fim do ano.

À jornalista Daniela Lima, Pacheco disse que o Brasil aprovou uma série de reformas nas últimas décadas, com exceção da tributária, e que o Senado tem consciência disso.

A reforma

Em linhas gerais, a proposta da reforma tributária prevê a unificação de cinco tributos:

  • IPI, PIS e Cofins, que são federais;
  • ICMS, que é estadual, e o ISS, que é municipal.

A última versão também prevê zerar os tributos sobre a cesta básica e criar o “imposto do pecado”, sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente.

Pela proposta, o IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS seriam substituídos por dois impostos sobre valor agregado, os IVAs: um seria gerenciado pela União e outro teria gestão compartilhada por estados e municípios.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

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