Pimenta: viaduto no centro de Rio Branco se tornará obra icônica do governo Gladson

Mas existem muitas outras espalhadas pelo interior

Projeto do viaduto no centro de Rio Branco/Foto: Reprodução

Reunião

Tudo caminha para que em seu segundo mandato o governador Gladson Cameli tenha um conjunto de obras de grande impacto para inaugurar. Será a sua compensação pela quase paralisação do Estado para controlar a pandemia de Covid-19 por quase dois anos, entre 2020 e 2021. Uma de suas principais obras praticamente começou nesta terça-feira (18) quando representantes do governo se reuniram com moradores da área que será afetada pela construção do viaduto na esquina das avenidas Ceará e Getúlio Vargas. Mas existem muitas outras espalhadas pelo interior.

O.S

A ordem de serviço para iniciar as obras de construção do viaduto no cruzamento das avenidas Ceará e Getúlio Vargas, em Rio Branco, será assinada ainda este ano. Antecipando-se ao evento, o governo está fazendo reuniões de esclarecimentos com os moradores. “A reunião foi ótima e tranquilizou a todos. A princípio, acreditávamos que teria um impacto maior, mas o plano foi bem explicado e, com certeza, melhora o trânsito e não vai impactar negativamente nem um negócio ou família”, frisou o empresário Antônio Santana, residente na área.

Diálogo

O secretário de Obras Públicas, Ítalo Lopes, conta que nas reuniões os moradores são informados sobre os benefícios para o trânsito e sobre como ocorrerá a execução dos serviços para quem será afetado por ter propriedade na região. “Asseguramos, ainda, que todos serão visitados pela assistência social para realização de cadastro e tratamento de cada caso. O governador determinou que tenhamos esse diálogo para que as tratativas sejam transparentes”, ressaltou Ítalo Lopes.

Emendas

As obras gerarão mais de 300 postos de trabalho diretos durante todo o processo de construção. Os investimentos são provenientes de emenda parlamentar do então deputado federal e atual senador Alan Rick, no montante de mais de R$ 17 milhões, e contrapartida do Estado, no valor superior a R$ 4 milhões, totalizando aproximadamente R$ 22 milhões.

Tabuleiro

As peças estão mudando de lugar com bastante velocidade na disputa pela prefeitura da Capital. O prefeito Tião Bocalom, com um caixa de R$ 470 milhões para investimento em obras, anuncia que terá o apoio do seu partido, o PP, para disputar a reeleição em 2024, pois, se for tirado, sairá como vítima. Na segunda-feira (17), o secretário de Governo Alysson Bestene avisa que a articulação do projeto 2024 está sob o comando da deputada federal Socorro Neri. Logo em seguida, à noite, como uma orquestra, Socorro anuncia que Alysson será o escolhido. E na terça-feira (18) o governador avisa que não vai interferir no jogo. Acordes finais.

No zap

Em um grupo de WhatsApp intitulado “Verdadeira política”, Socorro Neri confirmou que Alysson Bestene, secretário de governo, é o pré-candidato da sigla. “O Progressistas já tem pré-candidato definido. Alysson é o pré-candidato do partido”, declarou a deputada. A declaração de Socorro Neri confirma que não existe ambiente favorável ao atual prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, no Progressistas, deixando sem espaço para disputar à reeleição pela sigla.

Prota

O secretário de Governo Alysson Bestene falou com o ContilNet na tarde de segunda-feira (17), no evento de posse da nova procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima, um evento que reuniu o governador Gladson Cameli, a vice, Mailza Assis e grande parte do secretariado. Alysson informou que a executiva municipal, através da deputada Socorro Neri, estava articulando em torno do seu nome e do atual prefeito Tião Bocalom.

Desafio

“Há um entendimento e deve haver um fechamento logo para o Progressistas ter o seu candidato. O que não pode é o Progressistas não ser protagonista dentro desse cenário, diante de um trabalho que já é feito no Governo do Estado, através do governador”, disse. Alysson disse ainda que, caso tenha o nome aclamado pelo partido, ficará feliz. “Estarei pronto para o desafio, sou conhecedor da cidade, conhecedor dos projetos que possam fazer com que Rio Branco seja uma cidade do futuro, uma cidade que tenha mobilidade urbana, que dê condições para os munícipes de Rio Branco”, finalizou.

Momento

“Eu estou totalmente sem influenciar nesse momento. É natural que surjam nomes, o Alysson é um nome em que confio e que fez um grande trabalho na pandemia. Temos o prefeito Tião Bocalom, mas eu disse que não queria fazer intervenções nesse momento”, pontuou Gladson, frisando “nesse momento”, o que fica bastante claro que lá na frente ele pode mudar de ideia e até mesmo surgir com uma terceira via.

Líderes

Apesar de toda a polêmica sessão legislativa em que o deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) e o subsecretário de Governo, Luís Calixto quase foram às vias de fato, o atrito terminou sem mortos ou feridos. Luís Calixto, que teria chamado a líder do governo, deputada Michelle Melo, de vendedora de ilusões, continua no cargo e a parlamentar, que ameaçou deixar a liderança, também prossegue firme e forte segundo mensagem que postou em suas redes sociais. “Pra não deixar dúvidas: sair da liderança do governo, confiada a mim, só vai acontecer de duas formas: se Deus quiser e o governador quiser. Enquanto isso, me mantenho firme na missão e no propósito”, disse a deputada.

Palanque

Falando em uma comunidade de produtores rurais em Rio Branco na semana passada, o senador Márcio Bittar (União) disse que faria uma homenagem ao ex-presidente Jair Bolsonaro porque, sem ele, nada do que tem feito pelo Acre seria possível, segundo reconheceu no discurso. “Eu quero dizer que todo mundo sabe onde eu estarei em 2026. Eu estarei e tenho certeza de que o Acre estará do mesmo lado. Nós estaremos no palanque de Bolsonaro ou de quem ele indicar”, afirmou, sob aplausos do público.

Obras

Márcio Bittar está trabalhando a todo vapor, pois sabe que 2016 é logo ali. Há 10 dias, passou um final de semana ao lado do governador Gladson Cameli assinando ordens de serviços para obras em Porto Acre e Plácido de Castro. Entre o sábado (8/07) e segunda-feira (10), Márcio e Gladson liberaram R$ 35 milhões em obras provenientes de emendas do senador ainda da época em que ele era o relator do Orçamento Geral da União. “Eu me comportei o tempo inteiro para aproveitar a oportunidade que o Acre teve pela primeira vez de obter relatoria do orçamento do Brasil”, comentou o senador em entrevista ao ContilNet.

Recompensa

De acordo com o senador Márcio Bittar, o sentimento é de recompensa quando vai com o governador para liberar uma ordem de serviço no sábado de uma obra de R$ 20 milhões em Porto Acre e agora uma de R$ 5 milhões e outra e R$ 10 milhões em Plácido de Castro. “Quer dizer que são R$ 35 milhões de reais que o governador libera ordem de serviço em 48 horas. Então isso é a recompensa do meu trabalho. É um sentimento de dever cumprido e satisfação de ver as coisas acontecendo. Eu volto para Brasília muito feliz e contente”, afirmou.

Bené

Um dos municípios mais contemplados com as emendas do senador Márcio Bittar, Porto Acre está experimentando uma verdadeira revolução na sua infraestrutura. O prefeito Bené Damasceno (PP) anda rindo à toa. O que era um sonho dos prefeitos anteriores agora é uma realidade para Bené. A pavimentação do ramal dos Paulista já tem empenhado o montante de R$ 15 milhões, por meio de emendas do senador Márcio Bittar. Já para a construção da ponte sobre o Rio do Andirá, são mais de R$ 20 milhões, também com recursos do parlamentar e uma contrapartida do Estado. A ponte de 70 metros vai facilitar o escoamento da produção de castanha, madeira, leite e da pecuária na região. Além disso, mais de dez mil metros de ramais serão pavimentados pelo Deracre.

PGE

Empossada nesta segunda-feira (17), a nova procuradora-geral do Estado do Acre, Janete Melo d’Albuquerque Lima, tem 21 anos de carreira. Ela foi nomeada pelo governador Gladson Cameli e assume o cargo que antes era ocupado pelo procurador Marcos Motta. “É com muita honra que eu recebi o convite para o cargo de procuradora-geral e a minha expectativa é fazer o melhor trabalho que eu puder, tanto pela instituição, como pelo meu estado”, disse ao ContilNet. “Tenho 21 anos de carreira, me sinto hoje uma pessoa preparada para conduzir a instituição no momento em que passou por uma grande reforma, uma obra que antes a gente não tinha. Estamos próximos de implantar um novo sistema de controle de processo da eficiência na nossa atuação. Então, assumir a procuradoria neste momento, muito me honra. Eu quero dar o meu melhor e fazer com que a procuradoria cumpra sua missão, que é a de concretizar as políticas públicas que o governo do estado programa em prol da população”, diz.

Online

O Acre começou a semana no radar da mídia internacional por conta da morte do músico João Donato. Na verdade, desde domingo o Acre, que não existe, já era atração no programa de Luciano Huck. Estado estranho este nosso que nasceu de uma guerra ou revolução de acordo com os muitos experts desta valiosa e desprezada disciplina que é a História. Um estado estranho que gênios e artistas como João Donato, Glória Peres, José Vasconcelos, Jatene, Chico, Marina, Passarinho….A lista é imensa.

Preconceito

Ao partir João Donato, com 88 anos, a ex-deputada federal Regina Lino, filha do ex-governador Ruy Lino, revelou que o músico foi apaixonado pela sua mãe, dona Niny, segundo informa o repórter Tião Maia. A prova é que ele compôs para ela a canção Nini, aos sete anos de idade, quando suas pernas mal alcançavam os pedais do piano. Menino danado. No Rio de Janeiro, namorou com a cantora Dolores Duran, mas a relação durou apenas seis meses, segundo a Wikipedia, enciclopédia aberta da internet. “A intenção de ficarem juntos sofreu o preconceito social e racial: a família do rapaz não aceitava que ele namorasse uma cantora da noite, negra e mais velha que ele. De noivado marcado, ele acatou a decisão da família e abandonou Dolores, indo viver no México. Sofrendo muito com tudo isso, compôs músicas intensas e de muito sucesso nessa época”, diz o texto.

Poliglota

Para a família conservadora do coronel João Donato, o pai do compositor, seria muito difícil aceitar Dolores Duran, filha de mãe solo que cresceu nos cortiços do centro do Rio de Janeiro e nunca soube o nome do próprio pai. Mas, a artista era um destes exemplos de superação. Sem nunca ter estudado línguas, aprendeu sozinha a cantar em inglês, francês, italiano, espanhol e até em esperanto.

Valentine

A cantora Ella Fitzgerald, durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, nos anos 1950, foi à boate Baccarat especialmente para ouvir Dolores e entusiasmou-se com a interpretação para “My Funny Valentine”. A cantora norte-americana, também negra e que teve uma infância semelhante à de Dolores, considerou a versão da brasileira a melhor que ela já ouvira. Dolores morreu em 1955, aos 29 anos de idade, de um infarto fulminante – que, à época, foi associado a doses excessivas de barbitúricos, cigarros e bebidas alcoólicas.

Rosca

Popularmente conhecido como avião de rosca, o helicóptero oficial do Estado do Acre vai se chamar João Donato, segundo anúncio feito pelo governador Gladson Cameli nesta segunda-feira (17) durante a cerimônia de posse da nova procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima, no Memorial dos Autonomistas, em Rio Branco (AC). De acordo com o executivo, o helicóptero iria homenagear o pai do compositor, Comandante João Donato, mas o projeto foi adiado por questões burocráticas e agora ele será batizado por decreto com o nome do compositor, mas homenageando todas as personalidades que contribuíram com a imagem do Estado.

PUBLICIDADE