Prefeitura lança programa de limpeza do Igarapé São Francisco, que inunda vários bairros nas enchentes

Bocalom diz que ideia é fazer também campanha de conscientização para que a população deixe de jogar entulho leito do manancial

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (Progressistas), lançou, na manhã desta sexta-feira (28), na chamada Praça do Relógio, nas confluências das ruas Benedito Maia e a Avenida Getúlio Vargas, um programa de recuperação do Igarapé São Francisco. 

O programa foi lançado nesta sexta (28), no bairro Procon, em Rio Branco. Foto: ContilNet

O manancial corta praticamente todo o primeiro distrito da cidade de Rio Branco, indo da Estrada Dias Martins, nas imediações do bairro Barro Vermelho, no rumo da estrada do Aeroporto, cortando vários bairros, principalmente o Procon, até desaguar no rio Acre, na Cadeia Velha.

O prefeito Tião Bocalom lançou o programa na região do Conjunto Procon, na Vila Ivonete, próximo ao Horto Florestal, porque a região é uma das mais castigadas com o transbordamento do igarapé, como ocorreu na enchente deste ano. 

O programa pretende também conter o assoreamento do manacial. Foto: ContilNet

Milhares de famílias da região, que incluiu também moradores do bairro Conquista, próximo à margem do igarapé, também foram atingidas com as enchentes.

O objetivo da operação, executada pela Secretaria Municipal de Zeladoria e Cuidados com a Cidade, é limpar o igarapé para evitar o assoreamento e preservar o manancial. “A ideia é fazermos uma limpeza geral manual e mecanizada de margem e leito, retirada de entulhos, além de fazermos o plantio  de vegetação que de agora em diante ajude na contenção de erosão”, disse o prefeito Tião Bocalom. 

“É também uma ação de educação ambiental quanto aos descartes irregulares, limpeza das caixas de drenagem e acompanhamento da SASDH quanto à vulnerabilidade social de moradores próximos, entre outras atividades. Até resto de fusca e outros carros são jogados no igarapé e, infelizmente, no período das enchentes, a natureza se vinga com as águas invadindo as casas das margens”, acrescentou.

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