A Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (SPRF) no Acre realizou o I Workshop de Direitos Humanos. O evento aconteceu no auditório da Sede, na capital, de 26 a 29 de junho. O objetivo principal do Workshop foi capacitar agentes de segurança pública sobre as formas de lidar com temas como resgate de crianças/adolescentes em situação de vulnerabilidade, vítimas de violências, trabalhos análogo ao escravo e infantil, tráfico de seres humanos (questão migratória) e crimes afins, através de exposições teóricas e interações práticas.
Durante quatro dias, 26 ouvintes e 8 palestrantes estiveram envolvidos nas ações do Workshop. Além do efetivo da Comissão de Direitos Humanos da PRF do Acre e outros, foram capacitados no evento PRFs do Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rondônia; além de convidados das polícias civil e militar, incluindo do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), do Acre. Participaram como palestrantes representantes do Ministério Público do Trabalho, Secretaria de Assistência Social, da Mulher e dos Direitos Humanos do Acre, Conselho Tutelar de Rio Branco, Departamento Estadual de Trânsito, Movimento Vidas nas Ruas e das SPRFs do Acre e de Pernambuco.
Foram momentos de interação que englobaram palestras, instruções, debates, estudos de casos práticos desenvolvidos pela PRF e diversas formas de troca de ideias sobre os Direitos Humanos, nas temáticas citadas. Oportunidade para reforçar a Rede de Proteção, com os parceiros envolvidos, e demostrar o trabalho que a PRF faz também nessa seara. Aconteceram, inclusive, vivências práticas na Casa de Acolhimento – Abrigo dos Migrantes, em Rio Branco, como forma de promoção de assistência e acolhimento a essas pessoas. Os policiais colocaram-se à disposição dos acolhidos, esclareceram suas dúvidas e ouviram-lhes as demandas para compreender melhor a situação dos envolvidos na situação migratória.
Como resultado, no questionário sobre a satisfação do Evento, 99,95% dos participantes consideraram-no “muito satisfatório” e 0,05%, como “satisfatório”. Todas as contribuições apontadas no questionário serão avaliadas para aplicação no próximo evento.
Para denunciar crimes contra os Direitos Humanos, ligue 191.