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Saiba quais cidades do Acre serão contempladas com cisternas construídas pelo governo Lula

Por Matheus Mello, ContilNet

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu retomar o Programa Cisternas, paralisado durante o governo Bolsonaro. A iniciativa ajuda a criar estruturas para o armazenamento de água do período das chuvas para famílias que vivem em regiões que passam por longos períodos de seca ou locais desassistidos.

Programa Cisternas terá um investimento de mais de R$ 500 milhões/Reprodução

Apenas em 2023, com os acordos e os editais, o Governo Lula pretende investir mais de R$ 562 milhões no Programa Cisternas, beneficiando cerca de 60 mil famílias.

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Com a retomada, Lula decidiu incluir também os estados da Amazônia Legal no Programa. “Na Amazônia, não há um problema de falta de água, mas uma dificuldade de acesso à água potável para consumo. Nossos equipamentos vão ajudar as famílias a captar, tratar e ter uma água de qualidade para consumir porque elas vão fazer tanto a captação, a filtragem e o armazenamento quanto a estrutura de saneamento associada”, disse a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal.

No Acre, o governo federal deverá construir 700 cisternas em 5 municípios diferentes. São eles: Jordão; Manoel Urbano; Marechal Thaumaturgo; Sena Madureira e Tarauacá.

O público prioritário das ações do edital são famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único, residentes no meio rural e com dificuldade de acesso a fontes de água potável.

O que é o Programa Cisternas

O Programa Cisternas começou a ser executado em 2003, atuando fortemente no semiárido brasileiro, depois expandiu para outras áreas do Nordeste e atualmente tem experiências em outros biomas, inclusive o amazônico. Em 20 anos, foram construídas mais de 1,14 milhão de cisternas em todo o país, sendo que até 2016 foram entregues mais de um milhão de unidades.

O programa envolve a parceria do Governo Federal com entes públicos e organizações da sociedade civil, via convênios ou Termos de Colaboração. O processo de implementação, que envolve as atividades de mobilização social, capacitações e organização do processo construtivo, ocorre a partir da ação de entidades privadas sem fins lucrativos, credenciadas previamente e contratadas por parceiros do MDS.

Com informações do Governo Federal

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