Socorro Neri critica fim de colégios cívico-militares: ‘Não é assim que a banda deve tocar’

Após ser anunciado pela imprensa nacional, o fim do programa foi alvo de críticas

O governo Lula deve encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), um dos principais pilares do Ministério da Educação no governo Bolsonaro. A informação foi divulgada pela imprensa nacional nesta quarta-feira (12).

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O fim do programa foi alvo de críticas de muitos parlamentares, como a deputada federal Socorro Neri, que foi às redes sociais falar sobre o assunto.

Socorro Neri. Foto: Reprodução

“Decisões que impactam a vida de estudantes precisam ser avaliadas com cautela e ouvindo a todos os envolvidos. Não é assim que a banda deve tocar!”, disse a deputada.

Neri trouxe ainda três pontos sobre o assunto, que considera sério. No primeiro, a parlamentar diz que a decisão do MEC difere da que havia sido apresentada pelo ministro Camilo Santana, em audiência na comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

O segundo ponto, Socorro afirma que quando esteve como secretária de Educação, testemunhou o bom trabalho desenvolvido pelas cívico-militares. “A satisfação dos estudantes e dos pais e o pedido de que fossem implantadas novas unidades”, completou.

O terceiro ponto traz a informação adiantada pelo ContilNet, de que o secretário de Educação do Acre, Aberson Carvalho, anunciou que a decisão do governador é de manter as que estão em funcionamento no estado, como já faz a medida que utiliza as forças militares estaduais (PM e Bombeiros).

O secretário explicou ao ContilNet que o governador Gladson Cameli tem o projeto de ampliá-las nos próximos anos, com recursos próprios do executivo e de emendas parlamentares.

“Não serão fechadas as escolas militares que existem no Acre, mas a política de expansão deixa de existir, no quesito do fomento financeiro – o que é lamentável”, explicou.

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