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URGENTE: PF prende quadrilha que falsificava diplomas de Medicina da Ufac

Por Matheus Mello, ContilNet

O programa Fantástico, da Rede Globo, deste domingo (3), trouxe à tona a investigação da Polícia Federal, na Operação Catarse, que prendeu parte de uma quadrilha que falsificava diplomas de Medicina, de várias Universidades Federais, inclusive da Universidade Federal do Acre (Ufac).

Diploma da Ufac falsificado e apreendido pela PF/Reprodução – TV Globo

A quadrilha falsificava os diplomas para conseguir o registro de medicina e vender a falsos médicos. A reportagem destaca que o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) apreendeu pelo menos 65 registros adquiridos com documentação falsa.

As investigações apontam que os falsos médicos pagavam até R$ 400 mil para obter o diploma de medicina. O delegado responsável pelas investigações, Francisco Guarani, disse que “a investigação conseguiu apontar que de fato existia uma estrutura empresarial nessa venda de diplomas falsos e históricos escolares falsos”.

Os falsos médicos chegaram a pagar R$ 400 mil pelos diplomas falsos/Reprodução -TV Globo

Mais preocupante ainda é que boa parte dos “médicos” investigados, segundo as investigações, com documentos falsos em mãos, os suspeitos se passavam por estudantes formados e conseguiam empregos, principalmente em prefeituras.

O grupo conseguiu criar documentos extremamente parecidos com os originais, clonando o mesmo material de fabricação, logotipo da Universidade e até mesmo a assinatura da reitora da instituição.

A PF prendeu em junho, três pessoas acusadas de participar da quadrilha: Valdelírio Barroso Lima, Reinaldo Santos Ramos e Francisco Gomes Inocêncio Junior, que é médico. A quarta pessoa, Ana Maria Monteiro Neta, apontada como chefe da quadrilha, está foragida.

O que diz a Ufac

Por meio de nota enviada com exclusividade ao ContilNet, a Universidade Federal do Acre (Ufac), disse que está ciente do caso e que sempre coopera com a Polícia Federal quando se depara com essas situações.

“A Ufac, por meio do Núcleo de Registro e Controle Acadêmico (Nurca), informa que sempre que procurado pelos conselhos regionais de medicina, bem como pela Polícia Federal (PF), para avaliação de diplomas,  faz a checagem dos dados e indica as inconsistências. E todos os diplomas irregulares são identificados. E esse tipo de cooperação é corrente”, disse.

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