Vendendo tacacá, acreana forma duas filhas em Medicina; veja a entrevista

A brasileense trabalha no espaço ganhando um extra enquanto tenta a revalidação do seu diploma

Geisiane Silva de Aquino, de 38 anos, é moradora do José Brauna. Natural de Brasiléia, a acreana recebeu a reportagem do ContilNet e conversou com o jornalista Douglas Richer, quando contou como a gastronomia, em especial o prato típico tacacá, mudou a história da sua família. 

Natural de Brasiléia, a acreana recebeu a reportagem do ContilNet

De acordo com ela, há trinta anos a família faz do tradicional e famoso tacacá a sua principal fonte de renda. Ela conta como sua mãe, que iniciou o trabalho com o famoso prato típico, conseguiu graduar duas filhas no curso de Medicina em uma Universidade de Cobija, na Bolívia.

Geisiane da Silvia comanda há cinco anos o Tacacá do Jarinal, uma das comidas mais procuradas na região/ Foto: ontilNet

Geisiane da Silvia comanda há cinco anos o Tacacá do Jarinal, uma das comidas mais procuradas na região, segundo ela. A brasileense trabalha no espaço ganhando um extra enquanto tenta a revalidação do seu diploma. Sua irmã já atua no programa Mais Médicos no Brasil. Ao ContilNet, a acreana com exclusividade relatou detalhes da sua trajetória: 

“Sou nascida e criada aqui. Aproximadamente uns trinta anos trabalhamos com tacacá. Ele é o mais famoso desse lugar. A minha mãe, na realidade, ela criou a gente fazendo esse tacacá. Ela formou duas filhas médicas, eu e a minha outra irmã, a gente é formada já em medicina. Só que a minha irmã, graças a Deus, conseguiu a vaga do Mais Médicos e já está no Mais Médicos há três anos. E eu tô na luta para revalidar o meu”.

“Além do tacacá, eu também conto com a renda e ajuda do meu esposo. Como falei, hoje o tacacá é renda extra. A minha mãe criou a gente fazendo isso aqui. Então é uma tradição, entendeu? Uma tradição já de muito muito tempo. Então, chegou o tempo e minha mãe disse “não, não quero mais, graças a Deus já tá aposentada”. Ela foi para colônia dela e eu assumi a venda”.

“E eu tô aqui na na venda tem uns cinco anos. Trabalho aqui todos os finais de semana. Não trabalho na cidade porque a prioridade é estudar. Mas aí todo final de semana eu tô aqui e sempre tento aperfeiçoar”. 

Veja com exclusividade a reportagem do ContilNet:

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