Antes de falecer em novembro de um ano passado, vítima de um infarto fulminante, Gal Costa fez um testamento em que deixou a maior parte de seus bens ao seu único filho, Gabriel, de 18 anos, criado pela cantora juntamente com Wilma Petrillo.
Apesar de ter vivido quase 30 anos com Wilma, até mesmo a casa no Jardim Europa, em São Paulo, avaliada em R$ 5 milhões, onde elas moravam juntas, deve ficar para Gabriel.
Wilma não teria direito à casa e ao carro estacionado na propriedade, mas, segundo o Extra, a empresária entrou na Justiça com um pedido de reconhecimento de união estável em março deste ano para poder ficar com metade de todo o patrimônio de Gal.
Caso Gabriel concorde, a empresária também pode assumir o papel de inventariante para que os dois tratem do espólio de Gal longe de audiências judiciais e holofotes.
Patrimônio lapidado
Reportagem publicada pela Piauí no início do mês aponta que a viúva é acusada por ex-funcionários, amigos e parentes da cantora de assédio moral, ameaças e golpes financeiros. Alguns deles disseram já terem aberto ações contra Wilma e suas empresas para reaver danos morais e materiais.
Além disso, a Piauí aponta a existência de uma série de dívidas feitas pela empresária, que ainda teria um custo de vida elevado. Gal, inclusive, temeu ser presa nos EUA por causa de impostos não pagos pela companheira.
Caso Gabriel concorde, ela será a inventariante, e os dois poderão tratar do espólio longe de audiências judiciais, levando o inventário para um cartório, sem causar alarde. Acontece que o patrimônio de Gal Costa pode estar comprometido com uma série de processos trabalhistas movidos por ex-funcionários que não receberam seus proventos de acordo com as leis, além de acusarem Wilma de tê-los assediado moralmente. Também existem dívidas contraídas pela empresária e também pela cantora, que estão sendo cobradas na Justiça.