Após chacina, visitas seguem suspensas em presídio de segurança máxima de Rio Branco

As visitas na unidade estão suspensas desde a rebelião que deixou cinco detentos mortos

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN) resolveu manter as visitas íntimas e familiares suspensas no presídio de segurança máxima, Antônio Amaro, em Rio Branco, por pelo menos mais 15 dias.

As visitas na unidade estaão suspensas desde a rebelião que deixou cinco detentos mortos, iniciada no dia 27 de julho e com duração de mais de 24 horas.

Foto: Reprodução

De acordo com o Iapen, a decisão foi tomada para garantir a integridade dos detentos e familiares, tendo em vista que as celas danificadas durante a rebelião continuam passando por obras de recuperação.

Os detentos tiveram acesso a um arsenal de 15 armas que ficavam guardadas dentro de uma sala no presídio. Ainda no primeiro dia de revolta, dois detentos deram entrada no pronto-socorro de Rio Branco, encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Dois Policiais Penais também ficaram feridos durante ação.

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Após a rebelião, o então presidente do Instituto, Glauber Feitoza foi exonerado do cargo. Gladson Cameli nomeou Alexandre Nascimento de Souza para o cargo, no dia 4 de agosto.

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