A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) finalizou, nesta segunda-feira (14/8), as investigações sobre a morte de um bebê de dois meses que ocorreu em março, na cidade de Formosa, no Entorno do Distrito Federal.
No início, havia a suspeita de que a criança teria morrido por causa da ingestão de um colírio. Porém, a polícia afastou essa possibilidade. De acordo com o laudo toxicológico e histopatológico, o bebê morreu por causa de uma pneumonia.
Segundo os exames entregues à 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Formosa, responsável pelo caso, não foi detectado o medicamento Tartarato de Brimonidina — nome do colírio que teria sido dado ao bebê — nas amostras extraídas do falecido.
Agora, o relatório final das investigações será encaminhado ao Poder Judiciário, “deixando claro que não ficou evidenciado o nexo causal entre o erro no fornecimento do medicamento e a morte do bebê”, informa a PCGO.
Relembre o caso
Em 5 de março de 2023, um bebê de apenas 2 meses morreu por suspeita de ingerir um colírio. O medicamento teria sido vendido por engano em uma farmácia da cidade. A criança deveria ter tomado um remédio para evitar enjoo e vômito.
O remédio receitado pelo médico corretamente, e que a criança deveria ter tomado, era para evitar vômito e enjoo, chamado bromoprida. No entanto, o medicamento vendido e consumido pelo bebê foi o “tartarato de brimonidina”, um colírio para o tratamento de glaucoma.
Na época, o avô da criança foi até a farmácia e comprou os medicamentos. A mãe do bebê teria ministrado as doses, de acordo com a prescrição. Pouco tempo depois a criança começou a chorar e gritar de dor. O bebê foi novamente levado para a UPA. Ele chegou a ser intubado, mas ele não resistiu.