O atleta acreano Joaquim Assaf Siqueira, de 17 anos, participou em Puerto Maldonado, no Peru, da 1ª Copa Internacional BolPeBra de Natação. Joaquim levou o nome do Acre e também da empresa Miragina, que dá apoio e incentivo para o atleta. O jovem acreano trouxe para casa 8 medalhas de ouro.
Para José Luiz Felício, da Miragina, os atletas acreanos têm grande potencial e devem ser incentivados pelas empresas que atuam no Acre. “Nós incentivamos o Joaquim desde que ele tinha 6 anos e começou a competir. Nós vimos um grande potencial nele. Para a empresa é sempre importante estar ligada ao esporte, não só na natação, mas também fazemos parte da vida de outros atletas do MMA, maratona, atletismo, ciclismo e outros grupos”, explica.
O diretor da empresa acreana fez um apelo para que outras empresas possam fazer parte do movimento que presta auxílio aos atletas que tanto precisam dos incentivos. “Essa ação da Miragina pode ser copiada por outras empresas que venham apoiar o esporte, apoiar os jovens porque precisam ter um norte, sair da frente da tela do computador e ir para a raia da piscina, para um octógono, para uma pista de atletismo e praticar esporte, porque esporte é vida e um importante transformador social”, afirmou.
José Luiz também lembrou sobre a importância do esporte na vida dos jovens, principalmente para evitar que muitos sejam encaminhados para o crime. “Além da divulgação da nossa marca, temos a consciência que estamos fazendo o bem para esses esportistas. Nós suprimos, os equipamentos, apoio para as viagens, para as vestimentas e além disso, tem o fator psicológico também, pois o atleta representa uma marca e isso dá para ele uma segurança, já que apoiamos em todos os sentidos e caso ele precise de alguma emergência, estamos sempre por perto. Com o Joaquim, eu sinto que temos muito a comemorar. Ele é um devorador de medalhas e vai muito longe. Esperamos ver ele nas Olimpíadas, levando o nome do Acre e da Miragina”, ressalta.
Conheça Joaquim
Joaquim Assaf Siqueira é um jovem de 17 anos, mas que já tem 11 anos de carreira na natação acreana e cursa o 2º ano do ensino médio em Rio Branco. Segundo o atleta, a iniciativa de começar os treinos partiu dos pais, que o matricularam no esporte para auxiliar em um problema de coluna e também para concentrar as energias em uma atividade.
“Eu tenho um leve desvio na coluna, uma escoliose, e eu também era bem levado e fui para a natação para gastar minhas energias. Em uma aula, o professor viu aptidão em mim e me colocou para competir e desde então eu faço parte das competições. Eu comecei na Assincra e atualmente faço parte da AABB e eu só tenho a crescer no esporte no decorrer dos anos, graças a Deus com o apoio dos meus pais, minha família, da Miragina e meus amigos que sempre se fizeram presente nesse meu sonho”, explica Joaquim.
O atleta lembrou que está nas competições desde os 6 anos, mas que jamais imaginou que chegaria no nível em que está atualmente, vencedor de 8 medalhas de ouro em uma competição internacional.
“Jamais imaginei, mas eu fico grato a Deus de verdade por tudo isso. Como seu Zé Luiz falou, é só o começo. Minhas expectativas para os próximos anos são crescer como pessoa e como profissional, nas adversidades da vida, que eu bata recordes e que eu divulgue, principalmente o nome do Acre para a história do Brasil no mundo”, explicou.
Joaquim trouxe para o Acre 8 medalhas de ouro e contou que foi feito uma preparação com o professor, que colocou o atleta para nadar em 8 provas em apenas dois dias, sendo elas borboleta, medley, crawl e livre. “Com todo apoio e todo incentivo que eu tive nos treinos, está aí o resultado, ouro nas oito provas. No livre, que é meu destaque pessoal na competição, eu bati, fiz meu índice e a plateia me aplaudiu. Foi uma sensação de gratidão na hora, não sabia o que falar e expressar, só sabia sentir”, disse, emocionado.
Apoio e incentivo
O atleta acreano contou ao ContilNet que o apoio da Miragina incentiva muito e sabe que o suporte está disponível em qualquer situação.
“É satisfatório e gratificante ver o apoio que a Miragina me dá. Muitas empresas podem ajudar outros atletas também, eu tenho amigos, seja do colégio, do clube ou conhecidos de redes sociais que não tem muita visibilidade e não conseguem ir para uma boa competição por falta de incentivo financeiro, mas tem capacidade e habilidade para tal coisa e são bons, mas não tem recursos e acabam ficando presos em Rio Branco”, explica.
Joaquim estava entre os atletas da delegação recebidos pelo governador Gladson Cameli na última terça-feira (9). O chefe do Executivo afirmou que vai continuar fazendo o que for possível para apoiar a estimular a prática do esporte.