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Convivendo com diferenças: reconhecendo que estar certo não implica em estar errado

Por Maysa Bezerra, ContilNet

Foto: Reprodução

Olá meus leitores, todo escritor gosta de observar pessoas e situações. Para essa semana falarei um pouco sobre “EU ESTOU CORRETO, VOCÊ ESTÁ ERRADO”. Na jornada da vida, nos deparamos frequentemente com diferentes perspectivas e opiniões. O velho ditado “só porque você está certo, não significa que eu esteja errado” reflete a complexidade das relações humanas e a necessidade de compreender a diversidade de pensamentos.

Neste artigo, exploraremos essa ideia através das lentes de alguns psiquiatras e filósofos, e ofereceremos dicas práticas para conviver com pessoas que têm opiniões diferentes.

1.) A Compreensão das Diferenças:

A compreensão das diferenças é fundamental para criar relações saudáveis e respeitosas. O psiquiatra Carl Jung enfatizou a importância de aceitar a diversidade da psique humana, reconhecendo que cada indivíduo traz sua própria bagagem de experiências e valores. Do mesmo modo, o filósofo Jean-Paul Sartre argumentou que a liberdade individual também implica a responsabilidade de respeitar a liberdade dos outros.

Mas, e como conviver com perspectivas divergentes, essa tem que ser o ponto fundamental.

Em conclusão, estar certo não implica que alguém esteja errado. Reconhecer e respeitar as diferentes perspectivas é essencial para conviver harmoniosamente em uma sociedade diversa. Seguindo os ensinamentos de psiquiatras e filósofos, podemos cultivar a empatia, a tolerância e a autenticidade em nossas interações com os outros. Lembre-se de que a riqueza da experiência humana reside nas diversas formas de ver o mundo.

Uma parábola que ilustra essa ideia é a do “Elefante e os Cegos”. Cada cego toca uma parte diferente do elefante e descreve-o de acordo com sua própria experiência limitada. Nenhum está completamente errado, mas suas percepções são incompletas. O que tocou a perna acredita que o elefante é como uma coluna, enquanto o que tocou a tromba pensa que ele se assemelha a uma serpente. A moral da história é que nossa percepção é limitada e subjetiva, e só através da colaboração é possível formar uma imagem mais completa da realidade.

Portanto, a próxima vez que nos encontrarmos diante de alguém que está convencido de sua certeza, lembremos que a verdade é multifacetada. Encontrar o equilíbrio entre a firmeza em nossas convicções e a abertura para o entendimento alheio é a chave para um diálogo construtivo e para a convivência harmoniosa em uma sociedade diversa.

Um abraço,

Maysa Bezerra

Coach e Escritora

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