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Em campanha, acreano relata como é a paternidade atípica; ENTENDA

Por Suene Almeida, ContilNet

O Policial Militar Marcos Kinpara, de 47 anos, participou de uma campanha chamada pai presente. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele conta como é a paternidade atípica.

Marcos Kimpara é pai de Danika Kei, de 9 anos, uma criança com deficiência. Danika passou por um câncer e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Divorciado, ele relata que se perguntava o porquê de ter acontecido isso em sua família.

Marcos e sua filha Danika – Foto: Reprodução/Redes Sociais

“A gente ficava se perguntando porque acontece isso com a gente. Tivemos conselhos de vários pais e aí eu entendi que não fui eu que escolhi a Danika pra ser minha filha, foi ela quem me escolheu para ser pai”, diz.

O policial conta, também, sobre o quão difícil foi saber que a filha ficaria com a mobilidade reduzida. “No início foi muito difícil, saber que ela ia ficar com essa parte de mobilidade reduzida, que ela ia ter dificuldade na fala. Mas hoje… ela sempre foi a alegria e continua sendo o orgulho da minha família, porque ela é muito forte, positiva, ela é alegre. Eu sempre brinco com ela: você é a melhor filha do mundo, Danika”, revela.

Marcos diz que a filha sempre está presente nas solenidades militares e que sonha em ser médica. Ele revela, ainda, que seu maior desejo é ver a filha feliz.

“Meu maior sonho é vale a Danika seja feliz. A gente vai fazer o máximo para o tratamento dela, mas meu maior sonho é que ela seja feliz e faça as coisas que ela gosta de fazer, e que ela tenha sempre esse sorriso que ela tem”.

O policial fala sobre a paternidade atípica, reforçando o sentimento de ter sido escolhido pela filha para “cumprir essa missão na terra com ela”. Marcos finaliza aconselhando outros pais a lutar pelos direitos de seus filhos.

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